10 de agosto de 2024
Manifestação • atualizado em 26/12/2022 às 10:55

Indígenas tentam invadir o STF após prisão de cacique

Os manifestantes pediam a soltura do cacique bolsonarista Serere Xavante, preso por atos antidemocráticos no dia 12 de dezembro
Em vídeos que circulam nas redes sociais os indígenas aparecem na área externa do STF. Foto: Reprodução/Twitter
Em vídeos que circulam nas redes sociais os indígenas aparecem na área externa do STF. Foto: Reprodução/Twitter

Um grupo de indígenas tentou invadir a área reservada o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, no último domingo (25). A manifestação começou pacífica, mas à noite se tornou mais calorosa, motivando a prisão de alguns manifestantes. O indígenas pediam a soltura do cacique bolsonarista José Acácio Serere Xavante, preso no dia 12 de dezembro, por conta de atos antidemocráticos.

De acordo com a UOL, a Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) informou que 10 pessoas foram presas portando estilingues, bolinhas de gude, facas e rádios transmissores. Os manifestantes não chegaram a entrar no prédio, mas adentraram na área restrita.

Inicialmente, a confusão se deu por volta das 18h30, mas após negociação com a PM-DF, foi apaziguada e os manifestantes deixaram o local. Mais tarde, pelas 21h30, a polícia recebeu novas denúncias de que os indígenas haviam retornado ao STF, e desta vez, a ação terminou em prisão.

Motivação dos atos

O cacique José Acácio Serere Xavante, de 42 anos, foi preso no dia 12 de dezembro, por determinadação do ministro do STF, Alexandre de Moraes. A prisão temporária deveria durar 10 dias. O cacique bolsonarista era acusado de atos antidemocráticos, com suspeita de ameaça a agressão e de perseguição contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Desde que as eleições se encerraram, Serere ganhou representatividade no meio bolsonarista, sempre organizando atos contra o presidente eleito, bem como ataques contra ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral. O cacique chegou a dizer que Lula não havia sido eleito e que Alexandre de Moraes era um “bandido”.

Após a prisão, no dia 12, os indígenas e outros manifestantes bolsonaristas iniciaram as ações de vandalismo, ateando fogo em carros e ônibus, tentando invadir a sede da Polícia Federal, em Brasília, e promovendo balburdia nas ruas da capital federal, além de causar medo na população.

 

Com informações do UOL


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