O programa Imuniza Goiás, que tem como objetivo identificar e vacinar crianças de até 2 anos que ainda não foram imunizadas, já alcançou 236 municípios de Goiás. A iniciativa da Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO), foi desenvolvida em 2022 e vem elevando os índices de vacinação no estado.
Segundo a gerente de Imunização da secretaria, Joice Dorneles, a iniciativa potencializa o trabalho de vacinação nos municípios, identificando as crianças que não foram vacinadas, por meio de número de telefone, nome da criança, da mãe e endereço, possibilitando a abordagem certeira. “Estamos empenhados em buscar mais crianças para serem vacinadas e, como resultado, conseguimos elevar significativamente as coberturas vacinais”, afirmou.
A expectativa é que em 2024, o Imuniza Goiás expanda a abrangência, atingindo não apenas crianças, mas pessoas de todas as faixas etárias, integrando os 10 municípios que ainda não receberam a iniciativa. Além disso, outras estratégias também são adotadas em Goiás, com a finalidade de reverter o cenário das baixas coberturas vacinais.
O Vacina Mais, Goiás, foi lançado em 2023 como parte do plano para recuperar as altas coberturas vacinais, alinhado com o Pacto Nacional pela Consciência Vacinal. Existe ainda a Campanha Estadual de Multivacinação, realizada também ano passado, imunizou mais de 84 mil crianças e adolescentes.
Exigência de certificado de vacinação
Uma lei foi implementada, exigindo o certificado de vacinação para realizar matrículas escolares e houve também as Atividades de Vacinação de Alta Qualidade (Avaq) do Ministério da Saúde, capacitando 1.591 profissionais de saúde.
As ações implementadas pelo governo resultaram na melhoria das coberturas vacinais. De acordo com Dorneles, a maior parte das vacinas previstas no Calendário Nacional de Vacinação Infantil tem cobertura esperada 95%.
“Iremos reforçar as estratégias já adotadas para tentar melhorar esse quadro. Mas é necessário também que as pessoas entendam a importância desses imunizantes para a proteção não apenas das crianças, como de toda a população. São vacinas seguras e que há anos protegem contra doenças imunopreviníveis”, disse.