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| Em 4 anos atrás

Imprensa internacional repercute morte de Maguito Vilela

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A morte do prefeito licenciado de Goiânia, Maguito Vilela (MDB) teve repercussão em veículos de imprensa internacionais entre ontem (13/01) e hoje (14/01). Canais norte-americanos e europeus deram destaque ao falecimento do político.

A NBC dos Estados Unidos destacou que Vilela foi eleito de forma surpreendente já que estava sedado em um leito de UTI. O veículo destacou que sua eleição era um “exemplo do alcance da pandemia no Brasil”. A matéria ainda destacou a atuação de Maguito como ex-senador da República pelo “centrista Movimento Democrático Brasilerio”.

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O Daily Mail, um jornal britânico destacou que Maguito Vilela assumiu a prefeitura no leito de UTI por conta das complicações do novo coronavírus. “Um político brasileiro que passou todo o seu mandato como prefeito em um hospital depois de pegar o COVID-19 no segundo turno morreu”, citava a publicação. A matéria mostrava que o político parecia se recuperar, contudo, destacou as complicações pulmonares que se acentuaram desde a última quinta-feira (07/01) para cá. A reportagem também lembrou que Maguito trabalhou como governador de Goiás e Senador da República.

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Os planos de Maguito Vilela foram abreviados com a covid-19. Sequer sentou na sua cadeira de prefeito no Paço Municipal que agora será ocupada definitivamente por Rogério Cruz (Republicanos). O ex-governador havia recebido o diagnóstico com a contaminação do novo coronavírus no último dia 20 de outubro e logo no dia 22 deu encaminhamento à internação no Hospital Orión em Goiânia. Na época, a ideia era que o político fosse observado “por precaução”. No dia 27 de outubro, ele foi encaminhado para a UTI do Albert Einstein, em São Paulo e de não saiu mais do hospital.

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No dia 2 de dezembro, os médicos constataram que Maguito não estava mais com a presença do vírus no organismo e três dias depois, os médicos decidiram retirar a ECMO do tratamento do então prefeito eleito. Era um indicativo animador para Vilela que duas semanas antes, havia apresentado um sangramento pulmonar e teve de ser submetido à uma cirurgia.

De lá para cá, Maguito alternou entre momentos de sedação. Entre doses leves e altas de sedativos, ele apresentava uma recuperação lenta e gradual em seu estado de saúde, mas desde o dia 8 de janeiro foi diagnosticado com uma infecção pulmonar com fungos e bactérias no pulmão, o que fez com que ele fosse submetido a altas dosagens de drogas vasoativas. Ele não resistiu ao tratamento. 

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.