A Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) investiu na construção de melhorias para a mobilidade, contando com o trabalho de equipes para a revitalização e implantação de sinalização viária em todas as regiões de Goiânia. Além disso, houve a implantação de motoboxes e faixas elevadas para ampliar a segurança da população, melhorando o fluxo de pedestres e ciclistas.
De acordo com o prefeito Rogério Cruz, foram realizados estudos e a criação de uma força-tarefa para que toda a cidade tenha sinalização adequada. “Mais de 350 bairros já receberam os trabalhos. Em 2023, foram realizados em média 300.000m² de sinalização viária na capital e mais de 2 mil faixas de pedestres foram revitalizadas e implantadas”, afirmou.
Outras iniciativas incluem ainda a sincronização dos semáforos, melhorias no corredor da T-7 e mudanças no sentido de vias, com novos corredores no Jardim América, na região do Novo Mundo, da 44, Alto da Glória e Vila Redenção.
Implantação de motoboxes
Não há especificidade no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para autuação aos condutores de outros veículos que param ou estacionam os veículos em motoboxes, segundo o diretor de Trânsito da Mobilidade, Horácio Ferreira. De acordo com ele, as autoridades contam com a “educação dos condutores dos demais veículos em entender que a via é um espaço público e que todos precisam ter responsabilidade com a segurança viária”.
De acordo com Horácio, os motociclistas não são obrigados a utilizar a faixa, mas os que desejarem devem chegar ao espaço sem comprometer a segurança viária, não comprometendo a segurança dos pedestres, ciclistas e outros condutores.
“O principal objetivo das faixas de espera para motocicletas, também conhecidas como motobox, é retirar os motociclistas do conflito maior no momento da saída dos veículos quando ocorre a face verde dos semáforos. Isso proporciona maior segurança aos motociclistas, a agilidade na liberação destes veículos no cruzamento, ao mesmo tempo em que proporciona segurança para os condutores de automóveis e outros veículos de maior porte”, afirma Horácio Ferreira.
