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Igreja evangélica que pode ser investigada por ‘cura gay’ após morte de Karol Eller é de Rio Verde

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Karol Eller chegou a publicar, nas redes sociais, mensagens como “perdi a guerra” e “lutei pela pátria”. (Foto: reprodução)

A Igreja Assembleia de Deus de Rio Verde, responsável pelo retiro para conversão de jovens homossexuais e bissexuais, denominado “Maanaim”, será investigada por supostamente promover a prática de “cura gay”. O pedido de investigação foi protocolado no Ministério Público Federal (MPF) pelos deputados federais do PSOL Erika Hilton (SP), Pastor Henrique Vieira (RJ) e Luciene Cavalcante (SP).

O solicitação ocorre após a morte da influenciadora Karol Eller, que morreu em São Paulo, no último dia 12 de outubro, um mês após anúncio de sua “conversão”. Na ocasião, Eller publicou um relato em que afirmava renunciar à “prática homossexual” e aos “vícios”, para “viver em Cristo”. Conforme a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a morte foi registrada pela polícia como suicídio.

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O retiro de “cura gay” teria sido frequentado pela influenciadora, que enfrentava uma longa batalha contra a depressão. Na representação, os deputados sugerem que seja movida uma ação do MPF contra a Igreja Assembleia de Deus Rio Verde pelos crimes de tortura psicológica, homotransfobia e incitação ao suicídio.

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Conforme os deputados do PSOL, o retiro “Maanaim” acontece ainda em outras regiões do país. O grupo pede que o MPF também investigue as empresas e profissionais envolvidos nas atividades de “cura gay” e suspendam a prática do retiro, vedada pelo Conselho Federal de Psicologia.

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Com informações da Folha de S.Paulo

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Luana Cardoso: Atualmente atua como repórter de cidades, política e cultura. Editora da coluna Crônicas do Diário. Jornalista formada pela FIC/UFG, Bióloga graduada pelo ICB/UFG, escritora, cronista e curiosa. Estagiou no Diário de Goiás de 2022 a 2024.