Em entrevista ao Diário de Goiás, nesta quarta-feira (1º), a tesoureira do Sindicado dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego), Iêda Leal, avaliou a ação proposta pelo novo prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), referente ao pente-fino com relação às licenças médicas de professores da rede municipal de Goiânia.
De acordo com o gestor, cerca de 6 mil profissionais estão de licença atualmente. Em função do número elevado, uma empresa foi contratada para averiguação dos professores que estão afastados de forma irregular. Ou seja, que encontram-se afastados do município mas exercem a função em outro lugar.
A tesoureira do Sintego, porém, frisa ser preciso diálogo para lidar com a situação. “Estamos em 2025 e nada pode ser fora da transparência e diálogo franco e aberto”, disse, com a afirmativa de que é necessária uma avaliação adequada para entender esse número e os tipos de licenças concedidas ao profissionais. Leal ainda atribui a responsabilidade dos afastamentos ao ex-prefeito Rogério Cruz (Solidariedade).
“São várias licenças. Então, é temeroso dizer isso. E isso está acontecendo, o gestor passado tem responsabilidade com esses números. Todas as licenças que são concedidas aos profissionais da Educação ou em qualquer outro órgão tem sentido e alguém autoriza. Eu não me auto autorizo licença. Então, tem que ter cuidado com isso, um estudo profundo, e saber todas as questões que eu acho que é do cargo do prefeito”, ponderou.
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