Faltou dinheiro ao elenco para conquista do tão sonhado acesso do Vila Nova Futebol Clube para Série A do Campeonato Brasileiro? Essa pergunta foi respondida pelo presidente colorado, Hugo Jorge Bravo, em entrevista à repórter Nathalia Freitas da TV Anhanguera.
O dirigente disse que o clube fez o que tinha condições de fazer e que nem Vitória, Juventude, Criciúma e Atlético, que conquistaram o acesso pagaram tanto dinheiro aos seus profissionais. “Fizemos tudo que estava ao nosso alcance. Salário em dia. Premiação a mais alta da Série B. Posso garantir que era mais alta do que todos os clubes que subiram. Para alguns jogadores o prêmio era quase 100 vezes maior que o salário que eles tinham”, afirmou Hugo Bravo que optou por não citar o valor acordado.
Quase duas semanas após a derrota para o ABC, em Natal – resultado que tirou o Tigrão do acesso, o presidente vilanovense mostrou desapontamento com o desempenho de alguns jogadores que ficaram devendo no momento decisivo. “Infelizmente no último jogo a performance de alguns atletas não foram condicente com o nível que aquela partida exigia. Uns três, quatro jogadores sentiram o baque da partida. Sentiram o primeiro e segundo gol. Não entraram com espírito de decisão e a gente foi punido. A bola pune”.
O Vila Nova agora planeja a montagem do elenco para próxima temporada, onde terá no calendário o Campeonato Goiano, Copa Verde o Brasileiro da Série B. A tendência é que Higo Magalhães acerta sua renovação com o clube e siga como técnico para 2024. A diretoria está no mercado na busca de contratações. Os atacantes Eron (Caxias) e Fernandão (Tombense) já tem acordo fechados e outros atletas estão em negociação.