16 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 15/02/2023 às 14:50

Homem que matou filho e neta de secretário de Aparecida de Goiânia é denunciado por 6 homicídios

O promotor de Justiça Milton Marcolino ofereceu denúncia contra Heully Rios dos Santos por seis crimes de homicídio duplamente qualificado e corrupção de menor, sendo que, em dois dos casos, também figura como réu Thiago Stanley Magalhães Ferreira. Os crimes aconteceram entre fevereiro de 2013 e novembro de 2014, todos no Setor Garavelo, em Aparecida de Goiânia.

Foram vítimas desses homicídios Jonas Waine Sales Cachoeira (foto) e a filha, Maria Luiza Cavalcante Sales (foto), de 2 anos, respectivamente filho e neta do secretário municipal de Defesa Social e da Guarda Municipal de Aparecida de Goiânia, sargento Cachoeira. Foram assassinados também Elvis Fortes, Waldir Ribeiro Cardoso, Pedro Henrique Cardoso de Jesus e Bruna Pereira da Silva Santos, Diego Henrique Vidigal e Daniel Alves Alcântara Sá Neto, em datas diferentes.

Crimes por ordem cronológica:

No dia 27 de fevereiro de 2013, Heully Santos, também conhecido por “Costela”, junto com o adolescente A.F.B.C., matou Waldir Ribeiro Cardoso com vários tiros de revólver. O crime aconteceu na Rua 3-E esquina com a Rua 12-E, no Setor Garavelo, e foi motivado por uma disputa de pontos de tráfico.

Consta da denúncia que o réu e o menor encontraram a vítima na rua, quando este estava empurrando uma bicicleta. No momento, o réu estacionou o carro ao lado de Waldir e fez dois disparos, o que fez com que ele caísse no chão, quando recebeu outros diversos tiros na cabeça.

O MP ofereceu denúncia pelo crime de homicídio duplamente qualificado e corrupção de menor. Neste caso, o promotor manifestou-se favorável ao pedido de prisão preventiva formulado pela autoridade policial.

Em 10 de fevereiro de 2013, Heully Rios dos Santos, acompanhado do adolescente A.F.B.C., matou Diego Henrique Rodrigues Vidigal, com vários tiros, ocasião que tentou matar também Sílvio Godoy da Silva.

Conforme apurado, Diego estava disputando pontos de tráfico de drogas com o denunciado no Setor Garavelo. No dia do crime, a vítima estava sentada na porta da sua casa, na Rua 41-E, na companhia de Sílvio, quando Heully, acompanhado do adolescente, atirou várias vezes. Sílvio foi atingido por dois disparos e caiu no chão. Nesse momento, Diego tentou fugir do local e foi atingido por disparos. Já no chão, foi alvejado por diversas vezes na cabeça.

O MP denunciou Heully por homicídio duplamente qualificado contra Diego e na forma tentada contra Sílvio, bem como por corrupção de menores. Neste caso, o MP manifestou-se novamente favorável ao pedido de prisão preventiva formulado pela autoridade policial.

Em 10 de março de 2014, Heully e o adolescente A.F.B.C. abordaram Pedro Henrique Cardoso de Jesus, quando ele estava entrando na garagem de casa, na Rua 8-A, no Setor Garavelo. Ele estava acompanhado da namorada Bruna Pereira da Silva Santos.Consta da denúncia que, para vingar Thiago Stanley Magalhães Ferreira – amigo do denunciado e do menor -, que foi ferido a tiros por Pedro Henrique, eles abordaram as vítimas e, sem dizer nada, atiraram por diversas vezes, ocasionando a morte do casal.

Heully foi denunciado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado praticados contra Pedro Henrique e Bruna e também por corrupção de menores. Neste caso, o MP também manifestou-se favorável ao pedido de prisão preventiva formulado pela autoridade policial.

No dia 6 de julho de 2014, Heully Rios dos Santos e Thiago Stanley Magalhães Ferreira, conhecido como Patotinha, foram denunciados por homicídio duplamente qualificado cometido contra Elvis Fortes e, por estarem acompanhados do menor A.F.B.C., por corrupção de menor.

Conforme apurado, Thiago ligou para a vítima marcando um encontro, e, quando ela apareceu, na Rua 15-C, no Setor Garavelo, foi perseguida, levando alguns tiros e caiu no chão. Na sequência, os réus deram mais 25 tiros na vítima, que tinha, à época, 17 anos. Outra vez o MP manifestou-se favorável ao pedido de prisão preventiva formulado pela autoridade policial.

Em 2 de novembro de 2014, os acusados, na companhia do adolescente A.F.B.C., mataram Jonas Waine Sales Cachoeira e Maria Luiza Cavalcante Sales. O crime ocorreu para vingar os tiros que o próprio Thiago levara de Jonas.

De acordo com a denúncia, Jonas estava próximo a seu veículo, na Rua 5-E, no Setor Garavelo, acompanhado de amigos e da filha, de 2 anos, quando os denunciados aproximaram-se num carro e atiraram contra as vítimas, provocando a morte delas.

O MP ofereceu denúncia contra os suspeitos pelos crimes de homicídio duplamente qualificado praticados contra Jonas e a filha Maria Luiza e por corrupção de menor. Neste caso, o MP manifestou-se mais uma vez favorável ao pedido de prisão preventiva formulado pela autoridade policial.

No dia 30 de novembro de 2014, o suspeito estava na companhia do menor A.F.B.C. quando atirou por diversas vezes em Daniel Alves Alcântara Sá Neto, provocando-lhe a morte. Eles encontraram a vítima num bar, na Rua R-3A, no Setor Garavelo, quando encostaram o carro em frente ao estabelecimento. Ele desceu com duas armas de fogo e deu alguns tiros contra a vítima, que caiu no chão.

Neste momento, o denunciado chegou mais perto e fez vários outros disparos, concluindo a sua intenção criminosa de matar a vítima. O suspeito foi denunciado por homicídio duplamente qualificado e por corrupção de menor. Houve manifestação favorável do MP ao pedido de prisão preventiva formulado pela autoridade policial.

(informações do MPGO)

(Foto-Facebook)


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