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Cidades
| Em 4 meses atrás

HMAP celebra dois anos da ala de hemodinâmica com realização de procedimento raro pelo SUS

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Comemorando dois anos da ala de hemodinâmica, o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia – Iris Rezende Machado (HMAP), unidade pública administrada pelo Einstein, celebrou a data realizando uma procedimento cirúrgico inédito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no município. O marco de mais de 4.500 procedimentos realizados no setor foi marcado por uma cirurgia de fechamento de comunicação interventricular de um paciente de 74 anos.

A complicação que levou o paciente à necessitar do procedimento foi decorrente de um infarte. A condição é considerada rara e atinge apenas cerca de 0,2% das pessoas que infartam. Pela idade, o enfermo não tinha condições de passar por uma cirurgia tradicional de peito aberto. Cinco médicos participaram da cirurgia inédita na unidade, que foi bem sucedida. O homem se recupera bem.

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A ala de hemodinâmica do HMAP foi inaugurada em julho de 2022 para realizar especialmente procedimentos ligados à saúde cardiovascular, como angioplastias, cateterismos, implantação de stents, implantes de marca-passo definitivo e outras intervenções. As principais funções da hemodinâmica incluem o diagnóstico, tratamento e monitorização, colhendo dados essenciais para a avaliação do funcionamento cardíaco e planejamento terapêutico.

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Avanço

Antes do funcionamento da unidade de hemodinâmica no HMAP, pacientes de Aparecida com infartos ou problemas circulatórios aguardavam vagas de internação em outras cidades. Agora, além dos moradores de Aparecida, são atendidos casos eletivos e urgentes de outras 55 cidades da macrorregião Centro Sudeste, trazendo um impacto significativo na saúde regional.

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De acordo com o intensivista Maurício Boaventura, coordenador médico do departamento de pacientes graves do HMAP, o serviço de hemodinâmica do HMAP atende uma média de 10 pacientes por dia. O médico pontua que sem o setor os resultados seriam menos favoráveis, em termos de sobrevivência e recuperação. “Além de aumentar a carga sobre o sistema de saúde e reduzir a qualidade de vida dos pacientes”, acrescentou Maurício.

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Luana Cardoso

Atualmente atua como repórter de cidades, política e cultura. Editora da coluna Crônicas do Diário. Jornalista formada pela FIC/UFG, Bióloga graduada pelo ICB/UFG, escritora, cronista e curiosa. Estagiou no Diário de Goiás de 2022 a 2024.