23 de dezembro de 2024
Relações Internacionais • atualizado em 06/07/2022 às 20:01

Gustavo Mendanha pretende estudar possibilidade de abrir escritórios de Goiás no exterior

Pré-candidato a governador pelo Patriota também declarou que tem como objetivo incentivar exportações goianas com maior valor agregado
Gustavo Mendanha: "Sempre prezei pelo relacionamento internacional" (Foto; Rodrigo Estrela/Divulgação)
Gustavo Mendanha: "Sempre prezei pelo relacionamento internacional" (Foto; Rodrigo Estrela/Divulgação)

O pré-candidato a governador Gustavo Mendanha (Patriota) afirmou ao Diário de Goiás que, se eleito, pretende estudar a possibilidade de instalar escritórios de Goiás no exterior.

No Brasil, São Paulo é o único estado com esse tipo de iniciativa. O governo paulista tem representação em Shangai (China), Nova York (Estados Unidos), Dubai (Emirados Árabes Unidos) e Munique (Alemanha).

“Sempre prezei pelo relacionamento internacional, tanto que, em Aparecida de Goiânia, durante a pandemia, desenvolvemos estratégias eficientes baseadas em parcerias com outros países. E foi em Barcelona que vi um dos projetos mais importantes, o da Cidade Inteligente”, destacou Gustavo Mendanha.

“Para o estado, essa aproximação é fundamental. Pretendo estudar a instalação de escritórios em outros continentes, mas o primeiro passo para estabelecer essa presença será por meio de parcerias com câmaras de comércio”, acrescentou o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia.

Gustavo Mendanha justifica: Agregar valor às exportações

Gustavo Mendanha, que, nesta quarta-feira (06/07), fez uma visita ao Porto Seco Centro-Oeste, em Anápolis, também declarou que tem como objetivo incentivar exportações goianas com maior valor agregado, o que é tido como um dos maiores desafios por empresários e especialistas do setor.

De acordo com ele, “o melhor caminho para resolver essa questão é fazer com que Goiás tenha um ambiente de negócios favorável à exportação” e que o estado seja “competitivo o suficiente para que os investidores optem por negócios com maior valor agregado”.

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“Hoje, no agro, é mais vantajoso exportar grãos in natura do que seus derivados industrializados. Isso não tem relação só com tributação. Infraestrutura e mão de obra qualificada são variáveis essenciais nesse processo”, argumentou o governadoriável do Patriota.

“Em Rio Verde, por exemplo, visitei uma empresa que planta soja e, além de vender in natura, faz o esmagamento dos grãos. Eles têm interesse em ampliar esse processo de industrialização, mas gargalos como a falta de energia impedem que isso seja feito. Só nessa empresa, mais de 100 novos empregos poderiam ser gerados, caso houvesse a disponibilidade de carga energética na região”, frisou.

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