Caminhoneiros do estado de Goiás não aderiram, até o momento, à greve planejada pela categoria, com previsão de início nesta segunda-feira (01/02), por tempo indeterminado, em todo o país.
De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Federal (PRF) de Goiás, não há nenhum bloqueio e o trânsito flui normalmente em todas rodovias federais goianas.
Em publicação no Instagram, a PRF do estado afirma permanecer vigilante e ressalta para que os motoristas dirijam com prudência e, caso necessitem, liguem para a central 191.
A paralisação nacional reivindica a redução do preço do diesel e melhorias para a categoria, como aposentadoria especial para o setor, piso mínimo para frete e aumento na fiscalização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Até o fim da manhã, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as rodovias permaneciam com fluxo livre em todo o País, com protestos pontuais em São Paulo (SP), Rio Grande do Norte (RN) e Bahia (BA).
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), chegou a fazer apelo para que o ato não fosse realizado, afirmando que, com isso, todos iriam perder. No entanto, o Conselho Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas (CNTRC) decidiu manter a paralisação por tempo indeterminado.
Em nota publicada no Twitter nesta segunda-feira (1), o ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Augusto Heleno, afirmou que o governo federal “respeita as aspirações dos caminhoneiros”.
Heleno disse, ainda, que a Presidência da República e o Ministério da Infraestrutura têm grande apreço pela categoria e “vão buscar, junto à área econômica, recursos legais para reduzir despesas que recaem sobre esses abnegados trabalhadores, essenciais ao dia a dia do país”.
Por conta da pandemia do coronavírus, a instrução do CNTRC é para que caminhoneiros e apoiadores permaneçam em casa e, os que precisarem transitar, utilizem máscara de proteção, álcool em gel e respeitem o distanciamento social.