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Categorias: Cidades
| Em 12 anos atrás

Governo recebe empresários, mas não garante indenização durante obras do VLT

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Este blog destacou uma preocupação em relação ao prejuízo que os comerciantes da Avenida Anhanguera terão com as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

Nesta quarta, 28/11, dirigentes e entidades ligadas ao comércio e à indústria estiveram com o governador Marconi Perillo (PSDB) para discutir o impacto das obras sobre as atividades comerciais.

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Em nota distribuída pela assessoria de imprensa do governo de Goiás, ficou claro que os comerciantes não terão nenhuma compensação se não fizerem uma forte pressão. “O governo está disposto a fazer concessões, tanto em relação à parte física quanto à fiscal”, disse Carlos Maranhão, presidente da Metrobus.

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NOTA

 

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Governo discute impactos na implantação do VLT

Os impactos que as obras de implantação do VLT no corredor Anhanguera irão causar nas atividades comerciais e de prestação de serviços, foram discutidos na tarde desta quarta-feira (28), no Palácio das Esmeraldas, entre o governador Marconi Perillo, auxiliares e dirigentes de entidades ligadas ao comércio e à indústria.

O objetivo do governo é debater as medidas que poderão ser tomadas para amenizar os prejuízos que os comerciantes poderão ter durante o período em que a obra estará sendo realizada. Segundo Carlos Maranhão, presidente da Metrobus, o diálogo foi considerado produtivo, “uma vez que o governo está disposto a fazer concessões, tanto em relação à parte física quanto à fiscal”.

A intenção, alerta Maranhão, é dar segmento à obra interferindo o mínimo possível na fluidez do trânsito de carros e pessoas. “Há maneiras de se compatibilizar o andamento da obra com a normalidade da vida do centro da cidade. É só uma questão de planejamento”, entende.

O diálogo tem data para nova rodada. Será no dia 14 de dezembro, ocasião em que será apresentado o projeto do trem de passageiros. Nesse dia, os dirigentes de entidades tomarão conhecimento de todos os detalhes da construção e seus impactos e fecharão acordo com o governo para que a obra seja iniciada atendendo ao interesse coletivo.

Segundo Maranhão, o diálogo entre o governo e as entidades será permanente. O governo quer evitar manifestações de descontentamento por parte dos comerciantes como as ocorridas em 1998 por ocasião da implantação do corredor de ônibus do eixo Anhanguera. Naquela ocasião, a via ficou completamente interrompida por meses, causando prejuízo aos comerciantes e provocando congestionamentos gigantescos nas ruas centrais da capital.

Da reunião desta quarta-feira, com o governador, participaram dirigentes da CDL, Acieg, Fecomércio, Facieg e Fieg. O governador estava assessorado ainda pelos secretários de Cidades, Sílvio Sousa, e do Planejamento, Giuseppe Vecci.

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Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: altairtavares@diariodegoias.com.br .