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Governo propõe projeto para mudar o Sistema de Transporte Coletivo

Por 12 meses atrás

A Secretaria do Geral de Governo (SGG) enviou nesta quarta-feira (27), à Assembleia Legislativa, um plano de reorganização do Sistema Integrado do Transporte Coletivo, RMTC.

O objetivo é incentivar a melhoria da infraestrutura do sistema e a eletrificação da frota automóvel, o texto promove a reorganização jurídica do edital de concessão de 2007 referente à licença de exploração acordada com as empresas gestoras do sistema.

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O projeto cria mecanismos para garantir a segurança do acesso, para que os investimentos em tempo hábil. A RMTC está em contrato vigente com quatro empresas (HP, Viação Reunidas, Cootego e Rápido Araguaia) que é válido até 2028, que já inclui prorrogação pelos próximos 20 anos. Como resultado, o contrato é renovado antecipadamente.

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O presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) e secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima reforça que é “importante explicar que, ao fazermos essa antecipação da prorrogação, estamos considerando os cinco anos restantes dentro do contrato já pactuado e que está vigente (2008 – 2028), e acrescentando mais 20 anos de prorrogação. Por isso, esse aditivo vai permitir que as empresas façam os investimentos idealizados pelo Governo de Goiás, tendo até 2048 para amortizarem seus aportes”.

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Os investimentos previstos pela nova RMTC incluem a requalificação do Eixo Anhanguera, que inclui a eletrificação da frota e a modernização da infraestrutura do corredor, investimentos na infraestrutura de terminais e plataformas , além de novos pontos de ônibus.

A Lei Complementar estabelece ainda a criação da Câmara de Compensação e Custódia, que será composta por representantes das concessionárias e do governo. O objetivo é receber os fundos transferidos pela CMTC e Sitpass, pagar os empréstimos concedidos pelos bancos para incentivar os investimentos, e só depois transferir os recursos para empresas.

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Como será o modelo de contrato

A lei complementar que será avaliada na Alego, também cria um novo modelo de contrato, que privilegia a divisão dos contratos em Opex (contrato operacional) e Capex (contrato de investimento). A partir de hoje, cada concessionária cumpre o seu contrato, que inclui tanto investimentos conjuntos como medidas operacionais. Pela nova proposta, cada empresa assinará seu próprio acordo OPEX com a RMTC, que definirá suas responsabilidades pela operação, manutenção e operação da frota e infraestrutura.

O contrato de Capex, relacionado a investimentos, é com uma SPE (Sociedade de Propósito Específico) composta por quatro concessionárias e Metrobus (que possui contrato de concessão próprio), mas visa promover conjuntamente todos os investimentos planejados, como eletrificação e renovação de frota. Com a SPE é possível avançar nos investimentos com mais rapidez, sem precisar passar, por exemplo, por procedimentos de aquisição de veículos por meio de licitação.

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Tags: CMTCrmtc
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