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Governo Lula libera primeiro sigilo de 100 anos de Bolsonaro com a lista de visitas de Michelle

Por 2 anos atrás

O governo Lula reverteu nesta quarta-feira (11), a quebra do primeiro sigilo de 100 anos decretado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com as visitas recebidas pela ex-primeira dama Michelle Bolsonaro no Palácio da Alvorada, em Brasília. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao todo, Michelle recebeu 565 visitantes entre 2021 e 2022. A mais recente, no dia 12 de dezembro do ano passado, foi Nídia Limeira de Sá, diretora de Acessibilidade e Apoio a Pessoas com Deficiência do Ministério da Educação. No total, ele compareceu ao Palácio 51 vezes, cerca de quatro visitas por mês.

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Nas redes sociais, a diretora tem fotos com a ex-primeira dama e com a ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Além de Nídia, outras visitas constantes na Residência oficial foram:

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  • Claudir Machado, pastor da Igreja Batista Atitude em Brasília – 31 vezes;
  • Juliene Cunha, cabeleireira – 24 vezes;
  • Cynara Boechat, estilista – 5 vezes..

O decreto foi assinado por Lula em 1º de janeiro pedindo a revisão dos sigilos de Bolsonaro pela CGU (Controladoria-Geral da União). Nos próximos dias mais sigilos serão quebrados e divulgados.

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Vale lembrar que os famosos sigilos de 100 anos impostos pelo ex-presidente conservador é uma restrição a informações pessoais de agentes públicos, que ganhou popularidade em seu governo, de 2019 a 2022.

Dentre os sigilos decretados por Bolsonaro estão a sua carteira de vacinação. Ou seja, não se sabe se o ex-presidente se vacinou ou não contra a Covid-19. Publicamente ele diz que não foi imunizado e pregou contra as vacinas contra o vírus, mas se negou a mostrar qualquer comprovação. Outro sigilo imposto foi o da investigação ao general do Exército e ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que participou de um protesto em caminhão de som ao lado de Bolsonaro, ação proibida pelo código de conduta dos militares.

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Há também, em sigilo de 100 anos, a agenda de visitação dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, acusados de liderarem um esquema de propina com verbas da Educação, no Palácio do Planalto e seus entornos. Além disso, Bolsonaro também pediu pra deixar em segredo detalhes sobre uma investigação da Receita Federal que apura o envolvimento do seu filho, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), naquele esquema de rachadinhas com o salário de assessores.

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Leonardo Calazenço

Jornalista - repórter de cidades, política, economia e o que mais vier! Apaixonado por comunicação e por levar a notícia de forma clara, objetiva e transparente.