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Brasil
| Em 1 ano atrás

Governo federal oferece 6,5 mil vagas em 20 órgãos; confira

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O governo federal ampliou o prazo para outros órgãos aderirem ao Concurso Público Nacional Unificado, anunciado recentemente. Por enquanto, está previsto o preenchimento de 6.590 vagas em 20 órgãos e entidades públicas que fizeram a adesão ao processo seletivo. São 1.236 vagas a menos que o anunciado, tudo por falta de adesão de alguns órgãos.

A previsão é de que o edital do Concurso Nacional Unificado seja publicado pela União até o dia 20 de dezembro. A prova deve ocorrer entre o final de fevereiro e meados de março.

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Redução

Inicialmente, o governo tinha anunciado a disponibilidade de 7.826 vagas, mas nem todos os órgãos públicos aderiram ao concurso unificado dentro do prazo inicialmente estabelecido, que encerrava hoje, 29.

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Em entrevista à Agência Brasil, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, confirmou a possibilidade de outros órgãos participarem até a assinatura do termo de adesão. Mas essa data ainda não foi divulgada.

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“Alguns órgãos ainda não entenderam totalmente o modelo e preferiram manter a realização de concurso de forma individual”, disse a ministra.

Provas em 180 cidades

O Concurso Nacional Unificado será um mesmo certame em aproximadamente 180 cidades, ao mesmo tempo. A pedido da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), foi incluída a cidade de São Miguel da Cachoeira, no Amazonas, onde há uma grande população indígena.

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A intenção do governo é que o concurso unificado se torne a principal forma de fazer seleção de servidores públicos federais. Também há a meta de que ele seja repetido anualmente ou a cada dois anos.

Primeira etapa

A primeira etapa do concurso unificado será realizada em um único dia, dividida em dois momentos: primeiro haverá uma prova objetiva, com conteúdo comum a todos os candidatos. Depois, no mesmo dia, serão aplicadas provas dissertativas e com conteúdos específicos e de acordo com cada bloco temático.

No momento da inscrição no concurso, os candidatos deverão optar por um dos blocos das áreas de atuação governamental disponíveis. Depois dessa escolha, eles deverão indicar o cargo por ordem de preferência entre as vagas disponíveis no bloco de sua escolha.

Temas

Os temas cobrados nas provas serão divulgados no edital, mas não haverá muita diferença em relação aos conteúdos exigidos nos concursos atuais.

“Todo mundo que já se prepara para concursos públicos estará preparado. Podem ficar tranquilos, não haverá mudança radical no conteúdo”, afirmou Esther Dweck.

Confira as instituições que aderiram ao Concurso e o número de vagas de cada uma delas:

. Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) – 502

. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) – 742

. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – 520

. Ministério da Gestão e Inovação e transversais – 1480

. Ministério da Saúde – 220

. Ministério do Trabalho e Emprego – 900

. Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) – 30

. Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços – 50

. Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) – 40

. Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) – 40

. Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – 35

. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – 895

. Ministério da Justiça e Segurança Pública – 100

. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – 296

. Ministério da Cultura – 50

. Advocacia-Geral da União (AGU) – 400

. Ministério da Educação – 70

. Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania – 40

. Ministério dos Povos Indígenas – 30

. Ministério do Planejamento e Orçamento – 60

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Marília Assunção

Jornalista formada pela Universidade Federal de Goiás. Também formada em História pela Universidade Católica de Goiás e pós-graduada em Regulação Econômica de Mercados pela Universidade de Brasília. Repórter de diferentes áreas para os jornais O Popular e Estadão (correspondente). Prêmios de jornalismo: duas edições do Crea/GO, Embratel e Esso em categoria nacional.