O governador de Goiás, José Eliton (PSDB), entregou nesta quarta-feira (30) R$ 6 milhões a 20 municípios goianos por meio do programa Goiás na Frente. O programa, criado em março do ano passado, consiste em convênios firmados entre o governo e as prefeituras, visando a realização de obras.
O secretário de governo João Furtado afirmou que 12 municípios foram acrescentados ao programa nesta última edição, totalizando 199 cidades. O governo prevê que até a próxima edição o número de cidades beneficiadas vai chegar a 223 dos 246 municípios goianos.
Segundo o secretário, as prefeituras que ainda não recebem os recursos estaduais estão fora do programa porque têm problemas de documentação (inadimplência junto ao estado ou governo federal) ou porque não enviaram seus projetos à Secretaria de Governo (Segov).
O projeto de Goiânia, que visa expandir a avenida Leste Oeste, está em processo de análise pela Segov e deve ser finalizado no próximo mês, informou João Furtado.
Cidades no aperto
O prefeito de Senador Canedo, Divino Lemes (PSD), explicou ao Diário de Goiás que a verba do Goiás na Frente será destinada a cerca de 30 obras do município. As duas primeiras parcelas entregues hoje serão direcionadas, especificamente, para a construção de um viaduto na Vila São Sebastião.
Lemes comentou que a dificuldade financeira passada por todo o país e os compromissos de rotina do munícipio dificultam maiores investimentos por parte da prefeitura. “O muncípio está preso nas demandas diárias (saúde, educação, limpeza urbana, mobilidade). Então esse dinheiro extra dá um fôlego, um animo. É uma ajuda importantíssima”, frisou o prefeito.
O prefeito de Posse, Wilton Barbosa (PSDB), que recebeu o maior benefício nesta edição, no valor de R$ 998 mil reais, contou que o dinheiro vai ser destinado para revestimento de asfalto e drenagem urbana. Segundo o prefeito, que está no seu primeiro mandato, há alguns setores da cidade sobre os quais há promessa de asfaltar há 25 anos.
Wilton também falou da dificuldade financeira dos municípios: “Me assustei muito com o desequilíbrio fiscal da prefeitura. Uma crise fenomenal dessa, nunca pensei que ia passar por uma situação dessa que hoje todos os prefeitos estão passando”.
O prefeito de Posse defendeu que é necessário incentivar mais a produção no município, por meio das indústrias e das empresas. A economia de Posse é baseada nas atividades do comércio e do agronegócio.
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Atualizado às 17:12 de 30/05/2018.