23 de novembro de 2024
Política

Governo de Goiás pede que STF prorrogue suspensão de pagamento de dívidas

Governo goiano pede extensão de prazo de liminar. (foto Divulgação)
Governo goiano pede extensão de prazo de liminar. (foto Divulgação)

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) pediu na última segunda-feira (17) que o Supremo Tribunal Federal (STF) prorrogue o prazo de suspensão do pagamento da dívida do governo estadual, que atualmente vai até o dia 6 de abril. A informação foi veiculada pelo Jornal O Popular nesta segunda-feira (24).

Como a possibilidade de que Goiás ingresse no Regime de Recuperação Fiscal (RRF) até o fim do prazo concedido pelo ministro Gilmar Mendes é mínima, o estado se adiantou em pedir a prorrogação da decisão.

A PGE alega que Goiás tem se empenhado na aprovação do Plano de Recuperação Fiscal e enviou todos os documentos exigidos para a conclusão da fase preliminar de ingresso no RRF. A peça cita que resta o aval da União. A PGE também pede que o governo federal se manifeste se o prazo atual é plausível para análise definitiva ou não.

Para cumprir exigências prévias ao ingresso no RRF, o governo estadual aprovou autorizações para privatizar seis empresas estatais, como Metrobus, Iquego, GoiasGás, Celg GT, entre outras. O único pré-requisito não cumprido foi a autorização da Alego para venda da Saneago. Foi aprovada, contudo, a permissão para concessão de 49% da companhia.

As liminares concedidas pelo STF garantiram o não pagamento de R$ 200 milhões em dívidas por mês, segundo avaliação do governo de Goiás. O débito bancado pela União, portanto, chegaria a R$ 1,5 bilhão e terá que ser quitado com o vencimento da liminar. Caso isso não aconteça, o estado pode ser punido com bloqueio de contas, suspensão de transferência de recursos e inclusão em cadastro de inadimplentes.


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