12 de setembro de 2024
Solução paliativa

Governo busca acordo com empresas privadas para reposição da frota de ônibus do Eixão

Frota de ônibus da Metrobus deverá ser renovada em breve, com apoio das empresas privadas que operam na Região Metropolitana de Goiânia
(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) negociou uma solução paliativa para a operação da frota de ônibus do Eixo Anhanguera, tocada pela Metrobus. Degradado, os veículos seriam substituídos gradativamente por ônibus elétricos a partir do segundo semestre deste ano mas tanto Ministério Público de Goiás como o Tribunal do Contas do Estado (TCE) questionaram a licitação, forçando a gestão estadual a adotar a medida.

Sem dar detalhes do acordo, Caiado fechou uma parceria com as empresas privadas que já operam na Região Metropolitana de Goiânia. “Este acordo já está sendo trabalhado por nós desde o dia em que fui informado da decisão do conselheiro do Tribunal de Contas. Imediatamente, me reuni com empresários para que possamos suprir o déficit de ônibus antigos da Metrobus. Vamos repor e substituir aqueles que estão em situação mais danificada”, declarou o chefe do Executivo goiano em entrevista à TV Serra Dourada.

Apesar da solução paliativa, o democrata garantiu que haveria melhoria no serviço prestado ao usuário. “É uma melhoria na condição do transporte público para os passageiros até a autorização para implantarmos os ônibus elétricos. Aí, sem dúvida nenhuma, seremos referência mundial no transporte de pessoas e no respeito ao meio ambiente”, destacou.

Ainda sobre transporte público, Caiado ressaltou a parceria com a Prefeitura de Goiânia e os demais Poderes Executivos municipais da Região Metropolitana da Capital, e projetou também que, até o fim de 2022, o Governo de Goiás deverá implementar a Meia Tarifa, onde passageiros que percorrerem trajetos menores do que cinco quilômetros pagarão metade do valor do bilhete, congelado em R$ 4,30 durante toda a atual gestão do Estado. 

“Goiânia sempre foi só problema, problema. Há quanto tempo não temos um aumento na passagem? Só esse ano, vamos bancar R$ 80 milhões. São 17 prefeituras que não podem subsidiar e nós vamos pagar. Goiânia arca com outra parte. Hoje, nós temos a CMTC e a CDTC trabalhando uniformemente. A Prefeitura está prezando pelo asfalto agora, depois virá o concreto. O que estamos trazendo para Goiás é o que há de mais moderno no mundo. Wi-fi, ar-condicionado, ônibus elétricos e articulados. É de primeiro mundo”, disse o governador.


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