O governador do Amazonas, Wilson Lima (União), viralizou nas redes sociais na última quarta-feira (29), após afirmar que durante a COP 28, em Dubai, pretende discutir o uso do nome do Amazonas na marca Amazon. A gafe foi cometida durante entrevista à Globo, em que a pauta central era a agenda e as propostas para a Conferência de Mudanças Climáticas.

De acordo com Lima, a empresa Amazon deveria direitos pelo uso do nome ao Estado, já que a tradução do termo em português significa Amazonas. “Nós vamos ter uma reunião com a Amazon, que é uma grande empresa do Jeff Bezos, com o objetivo de fechar parceria. A Amazon usa o nome do Amazonas, usa o nome da Amazônia. Quando a gente quer saber – esse é um dos questionamentos – que a gente ganha por isso? A gente quer saber. Esse é um dos questionamentos que a gente vai fazer lá na COP”, disse o governador.

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Inspiração real

A fala do governador do Amazonas logo viralizou e internautas criticaram a intenção de Wilson. Apesar da proposta ousada, o argumento do governador tem fundamento. Em entrevista ao autor do livro que conta a história da gigante americana, Jeff Bezos, dono da Amazon, confidenciou que o nome da empresa foi, de fato, inspirada no Rio Amazonas.

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Durante o processo de procura por um nome para a empresa, Bezos recorreu ao dicionário. Iniciando pela letra A, o empresário se simpatizou com a palavra Amazon, que no dicionário inglês se referia ao maior rio do planeta. O CEO da Amazon decidiu então que aquele seria o nome perfeito para representar a maior livraria do mundo.

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Segunda tentativa

De acordo com O Globo, essa não é a primeira vez que o Governo do Amazonas se refere a questão e alfineta a empresa sobre uso do nome. Em 2022, o Estado produziu um vídeo direcionado a Bezos, em que cita a questão da inspiração do nome e o reconhecimento da região. “Você usa meu nome e eu nunca ganhei nada”, dizia o material.

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