O governador Ronaldo Caiado divulgou resultados da economia goiana, sinalizando o balanço de final de ano, nesta quinta-feira (14). O PIB do terceiro trimestre ficou em 4.8%, gerando a expectativa de fechar o ano com um crescimento do PIB próximo de 6%, contra estimativa de crescimento nacional de aproximadamente 3% este ano.
Caiado aproveitou encontro com empresários e a imprensa e celebrou a divulgação final dos números no ano. A apresentação aconteceu durante o lançamento do Programa de Liberdade Econômica, ocorrido no Palácio Pedro Ludovico durante a tarde, com a presença dos líderes das principais federações empresariais.
O PIB acumulado até setembro foi calculado pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos (IMB). Nem todos os estados têm os dados atualizados, explica o diretor-executivo do órgão, Erik Alencar de Figueiredo. Isso ocorre em Goiás, fruto de parceria entre IMB e IBGE que permite uma projeção mais atualizada antes, que depois é consolidada pelo IBGE.
A taxa de desemprego em Goiás foi a menor desde 2014 e ficou em 5,9% conforme o instituto. Enquanto isso, o número de pessoas ocupadas foi avaliado como o maior da história da série, com 3,8 milhões de trabalhadores.
Conforme o IMB, chegou a 22 mil o número de novos empregos gerados. Outro dado celebrado pelo governo foi o rendimento médio goiano que segundo o cálculo do instituto ficou acima da média nacional, com R$ 2.922.
Da mesma forma, o crescimento da atividade industrial, em 3,8%, foi destaque. O secretário de Governo, Adriano Rocha Lima pontuou que os dados mostram a posição atraente de Goiás. “Estamos na contramão do resto do Brasil, por exemplo, no processo de reindustrialização, quando o avanço nacional foi de 0%”.
Nesse processo de avanço, Ronaldo Caiado enfatizou que levantamentos recentes apontaram que somente no setor da mineração, um dos que mais investem economicamente, Goiás já desponta em quarto lugar. Ele citou o interesse por novas jazidas de terras raras, níquel e cobre em território goiano.
Além disso, setores como o agronegócio e o de serviços também têm feito Goiás atuar acima do seu potencial durante quase dois anos”, reforça Erik Alencar, do IMB