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Google encerra política de clique grátis para notícias e se aproxima de jornais

A ferramenta de busca do Google anunciou o fim de sua política de “first click free”, primeiro acesso grátis, que destacava posts gratuitos no ranking em detrimento de reportagens com acesso restrito, como nos sites jornalísticos com “paywal”l, assinatura digital.

A decisão, anunciada por Richard Gingras, vice-presidente de Notícias do Google, coincide com medidas que vêm sendo tomadas pelo Facebook, também visando valorizar o conteúdo jornalístico profissional. As plataformas vêm sendo questionadas por propagação de “fake news”, notícias falsas, e manipulação política.

“A partir desta semana, encerraremos nossa política de ‘first click free’ em favor de um modelo de ‘flexible sampling’ [amostragem flexível], no qual os editores decidirão quantos artigos gratuitos, se houver, desejam oferecer”, escreveu Gingras nesta segunda (2), no blog do Google.

A mudança foi testada, segundo ele, por “New York Times” e “Financial Times”,”que operam serviços de assinatura bem-sucedidos”. Gingras cita um consultor do “NYT”, para quem “a decisão de permitir que editores determinem quanto conteúdo gratuito os leitores podem acessar por meio de busca é uma evolução positiva”.

Há duas semanas, num seminário, o presidente-executivo da News Corp., que edita o “Wall Street Journal”, Mark Thompson, adiantou a decisão do Google, avaliando que “vai mudar fundamentalmente o ecossistema de conteúdo e permitirá a criação de modelos de assinatura coerentes e viáveis”.

Segundo Gingras, “no longo prazo, estamos construindo novos produtos para ajudar editores a impulsionar o número de assinaturas”.

“Como um primeiro passo, estamos aproveitando nossas tecnologias de pagamento e identificação para ajudar as pessoas a fazer uma assinatura no site de uma publicação com um único clique e, em seguida, acessar esse conteúdo a partir de qualquer lugar.”

Facebook

É esperada, também para esta semana, a divulgação pelo Facebook de sua nova iniciativa para facilitar a assinatura de veículos jornalísticos, segundo o analista do setor de mídia Ken Doctor.

“NYT”, “FT” e “WSJ” não devem participar da primeira fase, mas permanecem em negociação com a plataforma, “estimulando mais flexibilidade”. Participam jornais alemães e os americanos das redes Tronc, como “Los Angeles Times”, e Hearst, como “Houston Chronicle”. (Folhapress)

Thais Dutra

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