O Governo de Goiás recebeu, na madrugada desta quarta-feira (03/03), mais 76 mil doses da CoronaVac, fabricada no Instituto Butantan. Com este reforço, será possível vacinar mais 38 mil pessoas, uma vez que metade será reservada para a segunda aplicação. A prioridade deste lote será finalizar a etapa de imunização da população goiana com idade superior a 79 anos. A faixa etária poderá ser reduzida, gradativamente, caso os municípios já tenham vacinado todo esse grupo.
Com este quantitativo, o Governo do Estado bate a marca de 500 mil doses de vacinas contra Covid-19 recebidas desde janeiro. Os imunobiológicos encaminhados pelo governo federal chegaram pelo Aeroporto Internacional Santa Genoveva, em Goiânia. De lá, o carregamento seguiu para a Central Estadual de Rede de Frio, unidade da Secretaria de Estado da Saúde (SES) no Jardim Santo Antônio, na capital. Após conferência da quantidade, a pasta inicia, ainda nesta quarta-feira, a distribuição para todas as 18 Regionais de Saúde, que repassarão as vacinas aos municípios.
Números atualizados da SES indicam que Goiás já recebeu 395.480 doses da CoronaVac. Foram 183.080 na primeira remessa, em 18 de janeiro, 29.800, em 25 do mesmo mês, 77.800 em 07 de fevereiro e 28.800 no último dia 24. A soma deste quantitativo ao de 119 mil porções da Oxford/AstraZeneca resulta no total de 514.480 vacinas recebidas. “É mais uma dose de esperança para os goianos no enfrentamento desta segunda onda da pandemia”, afirma o governador Ronaldo Caiado.
Ontem pela manhã, governadores e representantes dos Estados se encontraram na sede da União Química Farmacêutica Nacional S.A., em Brasília. Os gestores formam o consórcio denominado Fórum dos Governadores e buscaram informações sobre a capacidade de produção da Sputnik V.
Ao lado de representantes do Ministério da Saúde, procuradorias da Câmara dos Deputados e do Senado, e da Embaixada da Rússia, os líderes do Poder Executivo cobraram soluções para ampliar a compra da vacina, com prioridade para o governo federal, responsável pelo PNI. A União já fez o compromisso de adquirir cerca de 10 milhões de doses da farmacêutica. Porém, ainda falta o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).