08 de agosto de 2024
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Goiás ocupa a sétima posição em menor taxa de desemprego do país, de acordo com IBGE

Indicadores do primeiro trimestre de 2022 mostram cenário de estabilidade em relação ao último trimestre de 2021
Foto: Rodrigo Estrela
Foto: Rodrigo Estrela

Goiás registrou, no primeiro trimestre de 2022, uma taxa de desemprego de 8,9%, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual coloca o Estado com a sétima menor taxa de desemprego do Brasil. Na comparação dos três primeiros meses do ano com igual período de 2021 (13,9%), houve queda de quatro pontos percentuais, o que corresponde a um recuo de 36%. 

Os indicadores do primeiro trimestre de 2022 mostram cenário de estabilidade em relação ao último trimestre de 2021, quando o Estado alcançou taxa de 8,7%. De acordo com o IBGE, a população desocupada no Estado, em números absolutos, foi estimada em 343 mil pessoas. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior (505 mil pessoas), houve redução de 162 mil pessoas desocupadas.

Já a taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,1% no 1° trimestre deste ano, mesmo percentual registrado no 4º trimestre de 2021 e queda de 3,8 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2021, quando atingiu 14,9%. Com esses números, o país tem 11,9 milhões de pessoas sem emprego. 

O titular da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel Sant’Anna disse que os números sobre desemprego, medidos pelo IBGE, guardam simetria com os indicadores do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que mostram avanço nos empregos com carteira assinada. 

“Por um lado, temos crescimento dos empregos formais, com carteira assinada. Por outro temos queda nos indicadores de desemprego. Nada disso é fruto do acaso. Temos em Goiás ajuste nos gastos, investimentos em áreas essenciais, equilíbrio das contas públicas, bem como reestruturação do Estado”, pontuou o secretário.

Também de acordo com o IBGE, Goiás contava com 3,9 milhões de pessoas trabalhando no primeiro trimestre deste ano, o que representa incremento de 2,1% (79 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. Por outro lado, a taxa de informalidade passou de 41%, no quarto trimestre de 2021, para 39,8% no primeiro trimestre de 2022, queda de 14 mil pessoas, mas dentro da margem de estabilidade. 

O número de trabalhadores do setor privado com carteira assinada apresentou variação positiva no primeiro trimestre deste ano em Goiás, saindo de 1,2 milhão para 1,3 milhão, variação de 4,9%. Conforme o IBGE, os empregados do setor privado sem carteira assinada chegam a 506 mil; os trabalhadores domésticos com carteira são 77 mil e os sem carteira, 185 mil.

No primeiro trimestre de 2022, a pesquisa estimou que o rendimento médio real dos trabalhadores em Goiás foi de R$ 2.477, o que representa estabilidade em relação ao quarto trimestre do ano passado (R$ 2.466) e em relação ao primeiro trimestre de 2021 (R$ 2.538). Há três anos, no primeiro trimestre de 2019, o rendimento médio era de R$ 2.625.


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