A consultoria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) teve início nesta semana, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds). O programa auxiliará na criação do Plano Estadual de Atenção aos Migrantes Refugiados e Apátridas de Goiás.

A previsão é que a consultoria seja lançada no mês de fevereiro, com objetivo de propor diretrizes para implementação de políticas públicas de atenção a essa população. A elaboração do projeto contará com um grupo de trabalho, envolvendo integrantes da sociedade civil.

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Com isso, Goiás se torna um dos pioneiros na implementação de uma política sistematizada para a população, sendo que apenas Minas Gerais e Rio Grande do Norte já publicaram planos similares. Segundo Wellington Matos, secretário de Desenvolvimento Social, a inciativa se trata de uma demanda cada vez mais urgente, em razão da dinâmica migratória em todo o mundo.

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“Seja em razão de catástrofes naturais, conflitos entre nações ou pela busca por melhores condições de vida, vemos cidadãos de todo o mundo se deslocando com uma frequência bem maior na atualidade. Por isso, a importância de estabelecer políticas públicas voltadas àqueles que necessitam de apoio e proteção”, afirma o secretário.

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Diversas ações de acolhimento a migrantes já são exercidas em Goiás, sob coordenação do Goiás Social. Um exemplo foi durante a pandemia, que o projeto forneceu alimentação para 150 indígenas da etnia Warao, vindos da Venezuela, e 50 crianças da comunidade foram matriculados em escolas públicas na cidade.

No ranking de estados com maior número de imigrantes no país, Goiás ocupa o 14° lugar, conforme dados de 2022. Eles estão distribuídos em 218 municípios, sendo que a maioria veio da Venezuela, seguidos pelos do Haiti, Colômbia e Bolívia.

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