De acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente, Goiás é responsável por 10,6% da produção nacional de grãos. O resultado coloca o estado no quarto lugar em número de produção no Brasil, atrás apenas dos estados do Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul.
A pesquisa aponta, ainda, uma produção de 31,4 milhões de toneladas para a safra 2023/2024. O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás, Pedro Leonardo Rezende, destacou o feito, lembrando o ótimo resultado, mesmo diante dos impactos enfrentados pelas mudanças climáticas.
“É importante ressaltar que esses números positivos foram alcançados mesmo diante dos desafios climáticos enfrentados em 2023 e 2024, com a falta de chuvas e altas temperaturas que afetaram a produtividade em algumas regiões do estado. Isso demonstra a resiliência e a capacidade de adaptação do setor produtivo goiano”, acrescentou Pedro Rezende.
Boas perspectivas
Nesta próxima safra, a estimativa de crescimento na produção de arroz, por exemplo, é de 17,7%. Com a previsão de aumento de 23,2% da área plantada (23,5 mil hectares), a expectativa de colheita também cresce para 110,8 mil toneladas, levando o estado à oitava posição no ranking nacional de produção do cereal.
Além disso, o levantamento também revelou que o estoque de grãos em Goiás atingiu o maior patamar da série histórica para um segundo semestre de 2023, com 3,23 milhões de toneladas armazenadas. O número corresponde a um aumento de 24,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O crescimento se deve, principalmente, ao aumento do estoque de milho em grãos (33,1%), que também registrou o maior volume da série histórica para um segundo semestre. Nesse sentido, os municípios de Rio Verde e Jataí se destacam nesse cenário, ocupando, respectivamente, a 8ª e a 14ª posição no ranking nacional de estoques.
Assim sendo, Rio Verde lidera o estado com 562,4 mil toneladas estocadas do grão, seguido por Jataí, com 336,6 mil toneladas. Essa reserva estratégica garante o abastecimento do mercado interno e fortalece a posição do estado como um importante player no cenário nacional e internacional.
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