Goiás registrou saldo positivo de 7.716 empregos com carteira assinada em agosto, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (30). Esse foi o terceiro mês com números positivos no estado, com destaque para a indústria (2.435 novas vagas), construção civil (2.143), seguido do comércio (1.869), serviços (1.289).
Apesar da boa notícia, o saldo de março a agosto, período em que a epidemia de covid-19 se instalou no estado e, com ela as restrições, ainda está no vermelho. Em março (-2.055), abril (-21.489) e maio (-5.656), Goiás fechou vagas. A recuperação se deu a partir de junho (3.894) e julho (4.929), O saldo, porém, ainda é de 4.769 vagas fechadas no período.
Em 2020, o saldo é positivo. Em janeiro foram 7.982 admissões e, em fevereiro, 11.584. Com isso, Goiás criou, nos primeiros oito meses do ano, 6.815 postos de trabalho.
“Seremos o primeiro estado a sair da crise e a fazer com que todas as famílias que foram penalizadas ou pela perda de renda, de emprego ou até de sua pequena e média empresa, sejam as primeiras a se recuperar”, projeta o governador Caiado.
Os novos dados divulgados pelo Caged são a diferença entre o número de admissões (42.022) e de desligamentos (34.306) promovidos pelas empresas goianas, no mês de agosto.
Dos cinco setores avaliados pelo Ministério da Economia – indústria, construção civil, comércio, serviços e agropecuária –, somente o último apresentou leve queda (-20), em razão do período de entressafra.
O saldo de 7.716 novos postos de trabalhado criados em agosto coloca Goiás em primeiro lugar na geração de empregos na região Centro-Oeste, com variação positiva de 0,63%. O Distrito Federal teve resultado positivo de 3.421, Mato Grosso de 3.935 e Mato Grosso do Sul de 2.612 vagas.
O Brasil também registrou saldo positivo no mês de agosto. Foram gerados 249.388 empregos. No acumulado do ano, no entanto, o saldo ainda é negativo: -849.387.