12 de setembro de 2024
Economia

Goiás atingiu aumento de 19,3% nas exportações em 2023, com destaque para o agronegócio

O volume de exportações totalizou US$13,8 bilhões, concedendo ao estado o quinto melhor saldo da balança comercial do Brasil
Agronegócio mantém protagonismo nos números do comércio exterior de Goiás. Foto: Leônidas Santana/Getty Images
Agronegócio mantém protagonismo nos números do comércio exterior de Goiás. Foto: Leônidas Santana/Getty Images

Dados do Boletim do Comércio Exterior de Goiás, elaborado pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), vinculados à Secretaria-Geral de Governo (SGG) revelaram que o volume de exportações em Goiás teve aumento de 19,3% em 2023. O número corresponde a US$13,8 bilhões.

O estudo divulgado nesta quarta-feira (10) leva em consideração as comparações com o ano anterior, 2022. Conforme o Boletim, mais uma vez, o agronegócio manteve o protagonismo nos números do comércio exterior do estado. As exportações de produtos primários representaram cerca de 66,6% do valor exportado, com destaque para os municípios de Rio Verde, Jataí e Mozarlândia. Com efeito, Goiás obteve o quinto melhor saldo da balança comercial do Brasil (8,96 bilhões US$ FOB).

O agronegócio representa 86,6% do valor das exportações do estado de Goiás e 96,7% do total exportado. Durante o ano de 2023, o maior mercado consumidor de Goiás foi a China, com 57,5% do volume e aumento expressivo de 39,4% entre 2022 e 2023. Por outro lado, registrou-se crescimento na exportação de produtos de maior tecnologia agregada, saltando de 54,9% em 2022 para 57% em 2023, produtos enquadrados na categoria como Não Classificados como Indústria de Transformação (N.C.I.T.).

Em relação às importações, o Estado de Goiás registrou queda de 10% no volume em relação a 2022 e de 18,4% no valor das transações, que se deu principalmente por conta da redução de 15,5% do volume de fertilizantes importados. Esse cenário é resultado dos acontecimentos internacionais dos últimos dois anos, principalmente em função do conflito entre Rússia e Ucrânia, que impactou negativamente os preços das commodities.


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