A renda média mensal dos brasileiros ocupados cresceu para R$ 3.208 em 2024 – era de R$ 3.094 em 2023 -, considerando todos os trabalhos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Em Goiás, o rendimento médio ficou em R$ 3.171 (10ª colocação), atrás também da nacional (R$ 3.208).
O salário do trabalhador em Goiás já vinha abaixo da média nacional – que alcançou R$ 3.225 em 2024 -, apontado pelo IBGE no início desse ano, enquanto o trabalhador goiano recebeu em média, no ano passado, R$ 3.196.
Os moradores do Distrito Federal e do estado de São Paulo são os que possuem o maior valor registrado. Enquanto o rendimento médio mensal no Distrito Federal foi de R$ 5.037, o valor em São Paulo foi de R$ 3.884.
Os dados da renda média mensal brasileira são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Por outro lado, Maranhão (R$ 2.051) e Ceará (R$ 2.053) foram as unidades da federação que apresentaram os menores rendimentos médios mensais.
Considerando o rendimento médio de todos os trabalhos, as pessoas ocupadas nas regiões Norte (R$ 2.450) e Nordeste (R$ 2.229) recebiam, respectivamente, 76,4% e 69,5% do correspondente à média nacional.
Pretos e pardos, e mulheres têm rendimento menor que brancos e homens
A população branca ocupada no Brasil recebia cerca de 65,9% a mais do que a preta ou parda em 2024.
O rendimento-hora médio real era de R$ 24,60 para brancos, enquanto pretos e pardos recebiam quase dez reais a menos: R$ 15.
Além disso, o valor recebido por homens foi 27,2% superior ao das mulheres, considerando o rendimento de todos os trabalhos, apontou o IBGE.
Ocupações e salários
Quanto às ocupações dos brasileiros, os três grupos com o maior rendimento habitual sobre todos os trabalhos, em 2024, eram Diretores e gerentes, com R$ 8.721.
Em seguida estão os postos das Forças Armadas, policiais e bombeiros militares (R$ 6.749) e depois os profissionais das ciências e intelectuais (R$ 6.558), apontou a Pnad/IBGE.
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