“Eu fiz uma das melhores educação e saúde do país sem precisar de OS (Organização Social). O que nós estamos planejando para Goiânia não inclui OS. Em momento nenhum foi colocada qualquer posição de aceitar OS, quando recebi o apoio da base do governo”, afirmou Vanderlan Cardoso ao participar de debate promovido pelo Diretório Central dos Estudantes e Centro Acadêmico de Economia da UFG (Universidade Federal de Goiás).
Na educação, o candidato do PSB lembrou o projeto Família na Escola, que consiste em permitir que estudantes com filhos de 0 a 12 anos possam levá-los para escola e, assim, as crianças são atendidas por agentes educativos. “A ideia surgiu de uma mãe lá de Senador Canedo quando fomos prefeito e hoje está em todo o Brasil. E vamos trazer para Goiânia”.
Vanderlan destacou ainda a criação do CMEI (Centro Municipal de Educação Infantil) que não fecha nas férias, em 2005, no município onde foi prefeito, e também as concessões de benefícios para os professores e trabalhadores da educação, como as titularidades e progressões que, segundo ele, foram aplicadas sem a atuação de OS.
“E quem está falando para vocês aqui já fez. Goiânia não vai servir de laboratório. Tenho experiência como gestor público e tenho, acima de tudo, o meu posicionamento administrativo definido. Ninguém vai dizer para mim como eu tenho de administrar Goiânia, isso é o meu compromisso, e pode gravar sem medo”, frisou Vanderlan.
Polo de tecnologia
O candidato do PSB à prefeitura disse que um dos polos de desenvolvimento que vai criar será próximo ao Campus da UFG, na Região Norte de Goiânia, e será de tecnologia, sem agressão ao meio ambiente e às nascentes dos rios que cortam o local. “Nós vamos investir nos polos de desenvolvimento para geração de emprego e renda em Goiânia. E, com isso, vamos poder usar de parcerias com a universidade para a qualificação de mão de obra”.
Questionado sobre as parcerias da coligação Uma Nova Goiânia, Vanderlan reafirmou que o compromisso é com o desenvolvimento de projetos para a cidade, e não para o benefício pessoal de ninguém. “Nós vamos precisar de parcerias com todos os governos e eu vou atrás deles assim que for eleito. Vocês não vão ver Vanderlan Cardoso fazendo política do rancor e do ódio. E para resgatar Goiânia é preciso que todos deem as mãos”.
Mobilidade e desburocratização
O candidato da coligação Uma Nova Goiânia disse que todas as ações que são feitas para melhorar a mobilidade urbana são louváveis. “Mas só vamos resolver os problemas de fato quando firmarmos as pessoas nas suas regiões, com geração de emprego e renda perto da casa do cidadão. Só assim nós vamos diminuir o trânsito e os problemas de mobilidade em, pelo menos, 40%”.
Vanderlan disse que as licenças para reformar, construir ou abrir empresas em Goiânia vão ser requeridas pela internet. “É inadmissível que projetos para geração de emprego e renda estejam emperrados em burocracia. Nós vamos perseguir todas as possibilidades para gerar mais oportunidade de trabalho na capital com foco na desburocratização dos serviços públicos”. Os projetos maiores vão demorar, segundo ele, no máximo 30 dias para serem respondidos.
Projetos de inclusão
“Eu gosto de trabalhar para melhorar a vida das pessoas, dar uma condição mais digna. E os últimos governos administraram Goiânia com ódio, com rancor, e com isso os investimentos deixaram de vir para nossa cidade”, disse Vanderlan Cardoso ao ser questionado sobre projetos para inclusão social na capital.
O candidato pediu desculpas aos eleitores por ainda não ter incluído projetos para surdos e mudos e de inclusão para pessoas com deficiência no horário eleitoral, mas disse que já tem parcerias em andamento. “Nós vamos fazer parceria com a cidade de Sorocaba (SP), que tem convênio com os Estados Unidos, para aquisição de aparelhos que são caríssimos, e por isso necessitam de ter os subsídios do poder público, principalmente para as pessoas que tem dificuldades financeiras”.
Vanderlan voltou a dizer que administração pública em um município não é só OS. “A população está sofrendo. A saúde está um caos total. A discussão deve passar pelo investimento no esporte, na cultura, na geração de emprego e renda. Eu vejo muitos fugindo desse debate. O que importa para nós é recuperar a autoestima do goianiense que está em baixa”.
Para o candidato do PSB, não deve existir “nós contra eles”. “Não é esse debate que nós queremos ver. Eu tenho debatido e apresentado propostas para resolver os problemas da nossa querida Goiânia”, e finalizou aplaudido ao agradecer pelo convite para participar do debate. .
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