19 de novembro de 2024
Cidades • atualizado em 12/02/2020 às 23:51

Goiânia não possui caso de microcefalia por Zika vírus, diz superintendente em saúde

Flúvia Amorim, superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO. (Foto: UFG)
Flúvia Amorim, superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO. (Foto: UFG)

A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Flúvia Amorim, divulgou nota nesta terça-feira (1º) afirmando que não há casos de microcefalia em Goiânia que tenham relação com o Zika vírus.

Os casos notificados ainda estão sob investigação de acordo com os protocolos do Ministério da Saúde. Em Goiânia há cinco casos e no interior de Goiás, um. No entanto, a superintendente ressaltou que a microcefalia, uma malformação congênita em que o cérebro não se desenvolve da maneira adequada, não é um “agravo novo”.

Confira a nota na íntegra:

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde, esclarece que não há casos confirmados de Zika vírus e, portanto, nem de microcefalia por Zika vírus em recém-nascidos no município de Goiânia, até o momento.

Foram notificados seis casos de microcefalia que ainda estão em processo de investigação de acordo com os protocolos do Ministério da Saúde. Destes seis casps, cinco são residentes em Goiânia e um no interior. 

Esclarece ainda que a microcefalia não é um agravo novo. Trata-se de uma malformação congênita em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Na atual situação, a investigação da causa é que tem preocupado as autoridades de saúde. Neste caso, os bebês nascem com o perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm. Esse defeito congênito pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como as substâncias químicas, agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação.

De acordo com orientação do Ministério da Saúde, todo caso de microcefalia deve ser notificado e investigado. O objetivo inicial desta notificação é detectar anormalidades no padrão de ocorrência de casos de microcefalia em nosso município. 

Flúvia Amorim – Superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia.

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