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Goiânia identifica mutação na variante Gama, e Saúde não descarta novas restrições

O sequenciamento genético de amostras de pacientes de Goiânia com covid-19 mostram que a variante Gama está sofrendo uma mutação. A cepa, identificada primeiro em Manaus, predomina na capital, com mais de 95% dos casos atribuídos a ela.

Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, Yves Mauro Ternes, os sequenciamentos semanais mostraram alterações genéticas nas amostras de alguns pacientes.

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“Está havendo uma mutação na variante Gama, e essa mutação a torna mais transmissível e tem apresentado maior virulência”, disse em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia.

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Ternes pontua que há algumas semelhanças identificadas entre essa mutação e a variante Delta, que começa a predominar no mundo. Em Goiânia, há quatro casos dela, mas sem a confirmação de transmissão comunitária.

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“Ela tem uma pequena similaridade com a variante Delta, por isso é mais transmissível, mas continua sendo a variante Gama”, destaca.

Nesse cenário e com a taxa de ocupação de leitos mantendo-se numa estabilidade alta, a Secretaria de Saúde não descarta sugerir novas restrições. “Temos monitorado semanalmente e, claro, se necessário, vamos apresentar o cenário para o comitê de crise e para o gabinete do prefeito. Se houver necessidade, não descartamos a possibilidade de novas restrições nas atividades econômicas da capital”, afirmou o superintendente.

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Nesta sexta, a ocupação das UTIs em Goiânia, segundo Ternes, está em 80,5%. Nas enfermarias, a taxa é de 68,6%. O Re, que mede a transmissão, está em 0,8, o que indica retração da epidemia, apesar das crescentes internações.

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