Após o vexame na eliminação em pleno Estádio Hailé Pinheiro, para o Goiânia, nas quartas de final do Campeonato Goiano, apenas o técnico Zé Ricardo apareceu no Goiás para conceder entrevista. O profissional tentou explicar os motivos que levaram o clube alviverde a completar o quinto ano sem levantar um troféu na competição estadual.
O técnico do Goiás disse que o momento é “sensível” e de “frustração”. Afirmou que a equipe teve uma atuação bem distante do que vinha apresentando: “Tivemos muitas chances nos dois jogos de finalizar e não conseguimos. Precisamos refletir, tentar descansar em uma noite que certamente será difícil para todos nós e o torcedor. Seguir em frente, porque o próximo passo é a gente se preparar melhor”.
Zé Ricardo foi bastante questionado na eliminação pelo Goiânia, a respeito das substituições, principalmente pelas entradas de Vinícius e Getúlio – atacantes que vem recebendo muitas críticas da torcida pelo desempenho ruim na temporada: “Todas a mexidas foram treinadas, dentro dos critérios técnicos e físicos. As vezes o jogador que entra consegue performar dentro do que a gente esperar, em outras não”, justificou.
“Desde que cheguei sabíamos que estávamos no mesmo barco e que o ano seria difícil. Vamos olhar para a cicatriz de hoje e não esquecer. Importante saber o que vamos fazer com ela e pensar no crescimento diário da equipe”, continuou explicando o técnico que chegou a ser chamado de “burro” pelo torcedor.
“Incentivo e vaias fazem parte da vida do treinador. Certamente a gente quer acertar em tudo, mas hoje não conseguimos. O trabalho precisa continuar e a gente sabia que a temporada era muito difícil. Tem muita coisa em transformação no clube. Um clube que tem muitas coisas boas, mas também dificuldades em alguns setores. A gente precisa trabalhar a cabeça dos jogadores, porque é um grupo de atletas muito comprometidos e que não tenho dúvida nenhuma que pode performar melhor tecnicamente e que vai dar uma boa resposta daqui para frente”.
Sem apresentar detalhes, Zé Ricardo disse que está há cerca de 65 dias no clube e que “as vezes parece que sou muito mais Goiás, do que pessoas que cercam o Goiás e que dizem esmeraldinos”, ressaltou o técnico que também destacou que o momento é de recolher tudo que já foi construído até agora, ver o que é bom para darmos o próximo passo.
Leia mais sobre: Campeonato Goiano / Goiás Esporte Clube / Esportes / Goiás Esporte Clube
