Após uma tímida greve na manhã da última segunda-feira (12) e manifestações por vários locais de Goiânia, os frentistas e trabalhadores de postos de combustíveis decidiram entrar em greve geral nesta sexta-feira (16). O objetivo do movimento, idealizado pelo Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sinpospetro-GO), é pressionar o sindicato patronal, Sindiposto, a oferecer um reajuste salarial, que não acontece há três anos.
Os associados solicitam um reajuste de 21,42%, de acordo com Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), porém o Sindiposto não apresentou nenhuma proposta de reajuste e e destacou que não irá fazer.
A categoria em Goiás conta com aproximadamente 4.500 filiados e a paralisação pode atingir mais de 1.000 postos em Goiânia e na Região Metropolitana.
O presidente do Sinpospetro-GO, Adnei dos Santos, destaca que a greve é um movimento legítimo e é direito do trabalhador. “Todos os trabalhadores não devem ter medo de aderir ao movimento. Precisamos lutar todos juntos em busca do reajuste salarial, respeito, dignidade e melhorias no trabalho. Já basta dessa situação!”, afirma.
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