Na manhã desta quarta-feira, 06, ocorreu a nona força-tarefa de combate à dengue e à chikungunya, promovida pela Prefeitura de Goiânia, no Residencial Real Conquista. O distrito sanitário sudoeste, do qual o residencial faz parte, já notificou – neste ano – 4,5 mil casos; só no Real Conquista, foram cerca de 400. A ação visa combater os focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue e da chikungunya, em áreas públicas e em todas as residências da região.
Além do combate ao mosquito transmissor, a força-tarefa busca conscientizar a população do bairro sobre a importância da manutenção de medidas contra a doença. A diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, Flúvia Amorim, ressalta a necessidade da preservação do trabalho feito pela força-tarefa. “Onde os moradores aderem ao movimento de combate à doença, o resultado da ação foi muito bom”.
A força-tarefa é realizada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), na qual agentes de endemias orientam a população na prevenção do Aedes aegypti e eliminam focos do mosquito. A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) é responsável pela roçagem de terrenos e limpeza de lotes baldios, entre outras atividades. Também trabalham na ação a Secretaria Municipal de Obras (Semob), Secretaria de Cultura (Secult) e a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).
ConscientizaçãoO controle do mosquito é essencial para mudar a situação da epidemia de dengue em Goiânia, por meio do combate e da prevenção à doença. A região Sudoeste é a terceira no ranking de incidência de casos de dengue no último Boletim Epidemiológico da SMS, divulgado no dia 05 de maio.
Para a moradora do Residencial Real Conquista, Marinelia da Silva, o caminho também é a conscientização. “Se ensinarem as pessoas que não se deve descartar lixo em terrenos baldios, já faz diferença. Para mim, esse é o principal problema”, conta. Usando o Setor Jaó como exemplo positivo, a diretora Flúvia Amorim conta que, depois da ação da prefeitura, os moradores designaram um ‘síndico dengueiro’ para cada rua, que tem como tarefa conversar com os vizinhos, fazer reuniões sobre a dengue com a comunidade, dentre outras ações.
O agente de endemias Benedito Rodrigues da Penha também deu ênfase no quão importante é para a comunidade que seus moradores tenham interesse em conservar o trabalho feito pela força-tarefa. Segundo o profissional, “em todos os bairros por onde passamos houve queda no número de casos. Mas, depois da ação, nós contamos com os moradores para manterem o trabalho feito”.
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