Antes mesmo de tomar posse, o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), já sofreu dois reveses com indicações feitas para cargos ligados à pasta.
O mais recente é de Nivaldo Restivo. Anunciado como secretário nacional de Políticas Penais, ele desistiu do posto nesta sexta-feira (23/12). Ainda não há informações sobre quem ficará no seu lugar.
Coronel da Polícia Militar de São Paulo, Restivo participou do Massacre do Carandiru, em 1992, e foi alvo de críticas por parte de integrantes do grupo de trabalho de Justiça depois que seu nome foi confirmado.
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Antes dele, Dino recuou, na quarta-feira (21/12), da indicação de Edmar Camata para o comando da Polícia Rodoviária Federal (PRF), após forte pressão de petistas.
Camata, no passado, comemorou a prisão do presidente eleito, Lula (PT), e o episódio não caiu bem. Atual diretor da PRF em São, Antônio Fernando será seu substituto.
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