O grupo de operações integradas, composto por fiscais da Vigilância Sanitária Municipal, diretoria de Fiscalização da Seplanh, Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), Guarda Civil Metropolitana (GCM), Polícia Militar (PM) e Corpo de Bombeiros (CB), fiscalizou 40 locais, de quarta-feira (10) a domingo (14), durante a Operação Carnaval. No período, 27 estabelecimentos foram multados e interditados pelo descumprimento dos protocolos previstos em decreto, como horário de funcionamento e medidas sanitárias de proteção e distanciamento.
Seis locais foram intimados, por motivos não ligados a protocolos, e outros seis foram denunciados, porém cumpriam as regras prescritas. Festas e boates com aglomeração também foram fiscalizadas pelo grupo.
Em entrevista ao jornalista Altair Tavares, durante o Jornal Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes (820), a gerente de Fiscalização Sanitária, Francinez Linhares, afirmou que as atividades já eram esperadas, pelo fato de ser tradicional este tipo de comemoração ao Carnaval, em Goiânia.
“Já era, infelizmente, esperado e foi do jeito que a gente imaginou, até pior. Muitas atividades, muitos bares abertos, muitas festas clandestinas”, pontuou a gerente, que explicou que a fiscalização foi espalhada pelas regiões da capital, com operações “tanto nas regiões periféricas, quanto nas mais conhecidas”.
Francinez afirmou que desde o início da pandemia já foram realizadas mais de 28 mil fiscalizações. A gerente de fiscalização ressaltou que a determinação da Lei Seca lei seca às 22h da noite, com fechamento dos estabelecimentos até às 23h, com os devidos cumprimentos do protocolo, deve continuar, sem a necessidade de “radicalizar”.
“O ideal é que nem precisasse dessa fiscalização. Se as pessoas conseguissem ficar mais em casa, mais quietinhas”, pontuou Francinez que acredita que a maioria dos casos de contaminação se dá neste processo de levar o vírus da rua para casa e que o momento atual necessita, na verdade, de conscientização. “Se a população ajudar, para a gente poder ajudar, nessa pandemia, seria o ideal”, ressaltou.
Como denunciar
Para fazer o registro de denúncias, a população pode acionar a Central de Atendimento da Semma, que funciona 24 horas, pelos telefones 3238-7216/ 7217, enviar mensagem de texto para o Whatsapp 98459-1661 ou entrar em contato com a Guarda Civil e Polícia Militar, pelos telefones 153 e 190.
Leia mais sobre: amma / Fiscalização / Lei Seca em Goiânia / semma / Cidades / Destaque