Há quase um ano sem disputar uma partida oficial, o lateral-direito Maicon quer voltar aos gramados. Nesta quinta-feira (6), o jogador iniciou um período de testes no Botafogo. O experiente jogador, com passagens pela seleção brasileira, irá treinar por um tempo no clube carioca e poderá ser contratado futuramente.
O último jogo de Maicon ocorreu no dia 2 de maio de 2016, na vitória por 3 a 2 da Roma contra o Genoa. Desde então, o lateral demonstrou interesse de voltar ao futebol brasileiro, mas não houve nenhum contato que o agradasse. O próprio Botafogo cogitou sua contratação em 2016, após lesão de Luis Ricardo, mas o momento do jogador mudou o planejamento do time.
A tática não chega a ser uma novidade no Botafogo, que viveu situação semelhante com Daniel Carvalho, na Série B. Na oportunidade, o meio-campista pediu para treinar nas dependências do clube, que precisava de um jogador com as características de um camisa 10. O jogador teve bom desempenho nas atividades, firmou contrato até o fim do ano e ajudou o clube na volta à elite, em 2015.
Para o Botafogo, um bom desempenho de Maicon pode resolver um verdadeiro drama na posição. O titular Luis Ricardo fraturou o tornozelo em 2016 e ainda se recupera. O substituto imediato era Alemão, mas ele fechou com o Internacional no início deste ano. Ainda outras duas opções no elenco romperam ligamentos do joelho – Jonas, contratado este ano, e Marcinho, formado nas categorias de base.
Se contratado, Maicon só poderá entrar em campo no Campeonato Brasileiro, que começa em maio, ou nas oitavas de final da Libertadores, caso o time se classifique.
O lateral viveu o melhor momento da carreira na Inter de Milão, onde foi pentacampeão italiano, além de três Supercopa da Itália, duas Copas da Itália, uma Liga dos Campeões e um Mundial de Clubes. Além disso, representou o Brasil nas Copas do Mundo de 2010 e 2014.
Com a volta de Dunga à seleção após o fracasso da seleção na Copa de 2014, Maicon seguiu com prestígio e permaneceu nas convocações. Porém, um ato de indisciplina, segundo o então coordenador da CBF, Gilmar Rinaldi, o tirou do grupo. O corte representou a aposentadoria do jogador com a camisa amarela.
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