12 de setembro de 2024
Goiás - Estado

Ex-secretário Furtado reage contra decisão de bloqueio de bens “sem direito prévio de defesa”

João Furtado, procurador do Estado (foto Marcos Kennedy)
João Furtado, procurador do Estado (foto Marcos Kennedy)

O ex-secretário de Estado da Fazenda de Goiás e procurador do Estado João Furtado reagiu contra decisão da Justiça em ação do Ministério Público Estadual relacionada às novas normatizações para o pagamento de diárias para os servidores públicos estaduais editadas no ano passado. Em liminar, foi decidido pelo bloqueio de bens dele e do ex-governador de Goiás, Marconi Perillo.

Furtado classificou a ação “baixaria jurídica de má fé”. vai “buscar a reparação civil e moral ao meu direito de imagem e do meu bom nome profissional hora aviltados por esse medíocre que mesmo que viva outra existência não alcançará nem a metade do meu êxito profissional”. “Exijo respeito e não vou me calar diante da injustiça!”, afirmou o ex-secretário da Fazenda por meio de nota.


Leia a íntegra da nota:

NOTA DO EX-SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA JOÃO FURTADO

“Manifesto minha profunda indignação contra a decisão que sem direito prévio de defesa bloqueou os meus bens, quando risco nenhum existiu ou existe para o resguardo do interesse público!

Tentar criminalizar um ato normativo editado pelo então governador do Estado Marconi Perillo, que corrigiu o valor de diárias em 2017, congeladas desde 2010, e que alcançou toda a administração do Poder Executivo, daí o seu caráter normativo, é uma baixaria jurídica de má fé e obra de um mau caráter que infelizmente ocupa em proveito próprio um cargo de Promotor Publico!

Usando seu gabinete como uma extensão dos gabinetes de alguns deputados de oposição, basta comparar os seus posts com os de um conhecido blog oposicionista, esse senhor tem praticado um verdadeiro assédio a mim e ao ex-governador, movido por frustração íntima, inveja e ambição política, esse senhor, que tentou ser candidato nas últimas eleições, que tentou fomentar uma revolta de Policiais Militares contra os subsídios previstos em lei, junto com candidatos da oposição, não hesita em mentir e falsear a verdade e os fatos, como da vez em que forjou uma acusação de assassinato e teve que recuar em face de representação ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

De minha parte além de recorrer contra essa decisão, fruto certamente das artimanhas do autor, pretendo contestar a ação e buscar o controle da legalidade dessas condutas junto ao CNMP e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Também vou buscar a reparação civil e moral ao meu direito de imagem e do meu bom nome profissional hora aviltados por esse medíocre que mesmo que viva outra existência não alcançará nem a metade do meu êxito profissional! Exijo respeito e não vou me calar diante da injustiça!

João Furtado”


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