26 de dezembro de 2024
Atualidades

Ex de Collor cogita se candidatar a deputada federal

Rosane Malta durante protesto contra Dilma Foto: reprodução/instagram
Rosane Malta durante protesto contra Dilma Foto: reprodução/instagram

25 anos após o impeachment de Fernando Collor, a ex primeira dama do Brasil, Rosane Malta, afirma que no futuro deseja se candidatar ao cargo de deputada federal. Rosane que está separada de Collor há 12 anos, afirma que foi um ‘livramento de Deus’ ter se separado do ex presidente.

Atualmente, Rosane Malta vive em Maceió, em Alagoas, onde nasceu e conheceu Fernando Collor. Além das articulações para um futuro na política, Rosane se prepara para lançar um novo livro (O primeiro, “Rosane Malta, tudo o que vi e vivi”, foi lançado em 2014). Em entrevista ao Extra, Rosane contou que recebe convites para atuar na política desde o seu divórcio. “Quero legislar pelas mulheres e trabalhar para que haja educação no país”, conta ela.

No entanto a ex primeira dama afirma que só se envolverá com a política quando se desvincular totalmente da vida do ex marido. Rosane e Fernando brigam pela partilha de bens e pensões alimentícias atrasadas. “Quando vejo o envolvimento dele em vários esquemas ainda hoje, penso que Deus me deu o maior livramento da minha vida. Faria tudo ao contrário, mas tenho certeza que a Justiça será feita e ele vai pagar por seus erros”, conta ao Extra.

Coadjuvante no Impeachment

Rosane afirma que jamais esteve envolvida nas falcatruas do ex marido, e que tinha total confiança na palavra de Collor. “Quando meu cunhado (Pedro Collor) me disse que PC Farias (ex-tesoureiro de campanha de Collor à Presidência da República) fazia tráfico de influência dentro do governo, eu chguei em casa e questionei o Fernando. Ele falou que tudo era uma invenção, uma conspiração do PT e dos empresários para tirá-lo do governo. Que mulher que ama seu marido não acreditaria? Que mulher não ficaria ao lado de seu marido?”, informou ao Extra.

Do outro lado do Impeachment

Há dois anos, Rosane foi para as ruas, de verde e amarelo, pelo pelo impeachment de Dilma Rousseff. “Foi um momento totalmente emblemático para mim. Era o oposto do que vivi, mas com o mesmo sentimento que as pessoas que foram às ruas naquele época tinham. Já são 25 anos e continuamos vendo e vivendo os mesmos problemas. Quando o Fernando foi eleito, o Brasil estava há 30 anos sem eleições diretas. Foi um marco. Legitimamente ele foi eleito. Só que vamos pegar para trás, a corrupção existe há muito tempo e agora estamos passando tudo a limpo. Isso é prova de que estamos num caminho” finaliza. 


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