09 de agosto de 2024
Controle de cárcere • atualizado em 20/02/2024 às 13:22

Evento nacional sobre sistema prisional será realizado em Goiás com foco no gerenciamento de crises

Secretários de Estado de Justiça e Administração Penitenciária de todo o Brasil se reunirão em Goiânia, nesta quinta (22) e sexta-feira (23)
No primeiro dia, os participantes irão ao Complexo Prisional Policial Penal Daniella Cruvinel, em Aparecida de Goiânia. (Foto: DGPP).
No primeiro dia, os participantes irão ao Complexo Prisional Policial Penal Daniella Cruvinel, em Aparecida de Goiânia. (Foto: DGPP).

Para ampliar a discussão sobre o sistema prisional, Goiás irá receber, pela primeira vez na história, a 6ª edição da Reunião Ordinária do Conselho Nacional dos Secretários de Justiça, Cidadania, Direitos Humanos e Administração Penitenciária (Consej). O evento será realizado nesta quinta-feira (22) e sexta-feira (23), em Goiânia e Aparecida.

Na esteira da primeira fuga ocorrida em uma penitenciária federal, em Mossoró, no dia 14 de fevereiro, um dos temas relevantes debatidos durante o 6º Consej será o gerenciamento de crises (rebeliões e motins) e a classificação das organizações criminosas no sistema penitenciário. A pauta foi proposta pelo diretor-geral de Polícia Penal de Goiás, Josimar Pires, que apresentará ao conselho modelos implantados no estado para o controle destas ocorrências.

Cronograma

Secretários de Estado de Justiça e Administração Penitenciária de todo o Brasil se reunirão em Goiânia, nesta quinta (22) e sexta-feira (23), para visitas técnicas e debates presenciais. No primeiro dia, os participantes irão ao Complexo Prisional Policial Penal Daniella Cruvinel, em Aparecida de Goiânia, e à Seção Integrada de Monitoração Eletrônica (Sime), em Goiânia.

O objetivo será conhecer os trabalhados realizados pela Polícia Penal de Goiás. No segundo dia, as reuniões acontecerão no Salão Nobre Maguito Vilela, na Assembleia Legislativa de Goiás.

Controle prisional em Goiás

“Goiás é referência nacional no controle do cárcere. Isso se deu em virtude da implantação de modelos rígidos de controle, treinamento e melhorias nas estruturas, atrelado, sobretudo, a protocolos de atuação em cenários de crise, que facilitam a atuação rápida dos policiais penais em situações como fugas e rebeliões”, explica Josimar Pires.

Para ele, é preciso criar, no contexto da Polícia Penal nacional, protocolos padronizados de atuação em cenários de crises, facilitando a integração entre os entes federativos, principalmente em condições de atuação conjunta, como acontece neste momento em Mossoró.


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