22 de novembro de 2024
COLETAS

Estudo para comprovar ausência do vírus da febre aftosa é iniciado pela Agrodefesa

Além de Goiás, participam do estudo outras 14 unidades federativas, para levar o pleito para a Organização Mundial de Saúde Animal
A expectativa em Goiás é que cerca de 2.800 animais de 123 propriedades rurais sejam avaliados. (Foto: Agrodefesa)
A expectativa em Goiás é que cerca de 2.800 animais de 123 propriedades rurais sejam avaliados. (Foto: Agrodefesa)

Um estudo Soroepidemiológico, coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), foi iniciado pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) para identificar de circulação viral de febre aftosa. Além de Goiás, o estudo será realizado em mais 14 unidades federativas para levar à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Os outros estados que recebem o estudo são o Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Tocantins, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe, Maranhão, Pará, Amapá e Roraima. A expectativa em Goiás é que cerca de 2.800 animais de 123 propriedades rurais sejam avaliados.

Segundo o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, a execução do estudo é condição obrigatória para os estados que vão participar do pleito do Mapa para a OMSA, que solicita o reconhecimento de zona livre da febre aftosa. “A intenção é comprovar que não há vírus circulante nesses estados. É uma segurança para a cadeia produtiva e para o serviço veterinário oficial brasileiro, sendo condição para abertura de novos mercados”, afirma.

Coletas

De acordo com o gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Rafael Vieira, as coletas serão feitas aleatoriamente, mas os produtores serão notificados previamente por um fiscal estadual agropecuário. “Fiscal, médico veterinário, faz a coleta do material que é enviado para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Mapa, em Belém do Pará”, disse.

Caso a ausência de circulação do vírus seja comprovada e haja reconhecimento da OMSA, os estados poderão exportar para países que exigem a certificação para comercialização de produtos de origem animal.


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