Um amplo estudo do mercado de arte recém-anunciado durante a Art Basel Hong Kong, feira que acontece nesta semana na metrópole chinesa, mostra que vendas nas casas de leilões pelo mundo despencaram 11%, de US$ 63,3 bilhões em 2015 para US$ 56,6 bilhões, ou cerca de R$ 174,9 bilhões, no ano passado.
Enquanto as vendas públicas encolhem, com retrações registradas nos Estados Unidos, Reino Unido e China, os três maiores mercados globais, o volume de vendas realizadas pelas galerias de arte teve uma leve alta, de 3%, totalizando US$ 32,5 bilhões, ou cerca de R$ 100,4 bilhões.
Outro dado revela uma mudança de comportamento dos colecionadores -vendas de obras que valem menos de US$ 1 milhão caíram, enquanto peças valendo entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões tiveram alta de 7% e trabalhos acima disso também registraram um aumento de 2% nas vendas.
Em relação ao Brasil, o estudo aponta que 10 dos 200 maiores colecionadores de arte do mundo vivem no país, e que 75% das vendas de arte nacionais são para compradores locais, o que revela a força do mercado interno, apesar da forte crise econômica.
Outro dado sustenta a resistência do setor no Brasil -o país tem o dobro de profissionais atuando no mercado da arte do que a média mundial. (Folhapress)
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