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Brasil
| Em 2 semanas atrás

Esquema de fraudes no Banco do Brasil causa prejuízo de mais de R$ 40 milhões a clientes

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Uma operação da Polícial Civil da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) do Rio de Janeiro desarticulou, nesta terça-feira (29), um esquema de fraudes no Banco do Brasil que causou mais de R$ 40 milhões de prejuízo aos clientes da instituição financeira. As investigações demonstraram que o grupo composto por dois funcionários do banco envolvia uma organização criminosa especializada na prática de invasão de dados.

Conforme o inquérito, a quadrilha tinha como membro direto um gerente do Banco do Brasil lotado no Mato Grosso, um funcionário da área de tecnologia da informação e terceirizados da instituição bancária. De acordo com o detalhamento dos processos, “os colaboradores facilitavam a inserção de scripts maliciosos nos sistemas, permitindo que os criminosos acessassem remotamente computadores da instituição e obtivessem controle sobre informações sigilosas. Com esse acesso, os envolvidos realizavam transações bancárias fraudulentas em nome dos clientes, cadastravam equipamentos, alteravam dados cadastrais e modificavam dados biométricos”, explicou a polícia.

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Em resumo, o grupo criminoso alterava informações cadastrais e subtraía valores diretamente das contas dos clientes do Banco. A operação cumpriu seis mandados de busca e apreensão, na capital carioca, na Baixada Fluminense e no estado do Mato Grosso, nesta terça (29).

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Em nota à Agência Brasil, o Banco do Brasil informou que as investigações da polícia iniciaram a partir de uma apuração interna na instituição, que detectou as irregularidades e comunicou às autoridades policiais. A instituição bancária disse ainda que está colaborando com as investigações.

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“O BB, no seu âmbito de atuação, colabora com as autoridades na investigação de fraudes com repasse de informações e subsídios; e possui processos estabelecidos para apuração e análise de denúncias de irregularidades envolvendo a conduta de funcionários. Normativos internos preveem soluções administrativas passíveis de aplicação, que vão desde a advertência e suspensão até destituição do cargo e demissão”, pontuou.

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Luana Cardoso

Atualmente atua como repórter de cidades, política e cultura. Editora da coluna Crônicas do Diário. Jornalista formada pela FIC/UFG, Bióloga graduada pelo ICB/UFG, escritora, cronista e curiosa. Estagiou no Diário de Goiás de 2022 a 2024.