22 de novembro de 2024
Destaque 2 • atualizado em 07/05/2020 às 18:01

Escalonamento em Goiânia deve se tornar determinação na próxima semana

Transporte coletivo em Goiânia. (Foto: CMTC)
Transporte coletivo em Goiânia. (Foto: CMTC)

O escalonamento de horários da abertura de estabelecimentos com permissão para funcionar em Goiânia deve mudar o status de recomendação para determinação a partir da próxima semana. A medida foi implementada a partir do dia 29 de abril, para reduzir o fluxo no transporte coletivo e evitar aglomerações em terminais. Contudo, muitas empresas não fizeram adesão voluntária ao regime.

Gráfico mostra demanda por faixa horária no transporte coletivo entre 27 de abril e 4 de maio.

Uma pesquisa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (Sedetec), entre os dias 29 e 6 de maio, mostra que cerca de 60% dos estabelecimentos com permissão para funcionar em Goiânia continuam abrindo entre 7h e 8h, apesar do decreto.

O relatório do estudo feito em oito terminais da capital com 2.240 trabalhadores. Não há uma divisão entre os cinco horários criados e verificou-se ainda a presença de trabalhadores no transporte coletivo de segmentos que não têm autorização para abrir de acordo com os decretos estadual e municipal.

Com o descumprimento, a prefeitura já fala em obrigar as empresas a seguirem o escalonamento. A decisão deve sair na próxima segunda-feira (11), quando o comitê de gestão de crise da capital se reúne. Conforme auxiliares do prefeito Iris Rezende, a tendência é que o escalonamento vire regra. Nesse caso, fiscais da Central de Fiscalização Covid-19 teriam autorização para multar, interditar e até mesmo acionar a Justiça contra as empresas que descumprirem a norma.

Estabelecimentos sem autorização

O estudo verificou que 46% dos entrevistados atuam em segmentos que não estão liberados para atuar. Os dados serão levados à próxima reunião do comitê de crise e deverá servir para ajustes no decreto.

“Muitos responderam fazer parte do segmento serviços gerais, o que não estava previsto no decreto e será usado por nós para possíveis ajustes no escalonamento, como inclusão de novos segmentos e mudança no horário de entrada”, explica o secretário Walison Moreira.


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