O Estado de Goiás entrou para o restrito rol dos Estados mais competitivos do país em 2018, saindo da 13º para 10ª posição geral. É o que revela a sétima edição do Ranking de Competitividade dos Estados, pesquisa da Ong Centro de Liderança Pública (CLP), divulgada hoje (14/9), em São Paulo. A capacidade de investimento, a partir de programas como o Goiás na Frente, e o equilíbrio das contas públicas foram decisivos para o resultado.
O estudo avalia dez pilares em diversas áreas como meio ambiente, educação, finanças, entre outros. Mas, foi o pilar “Solidez Fiscal” de Goiás que mais impulsionou a subida. Isso porque, o Estado saltou da 23ª para 5ª posição nesse item, consequência principalmente do equilíbrio fiscal. De acordo com o estudo, a Solidez Fiscal leva em conta a avaliação de seis indicadores: 1) autonomia fiscal; 2) capacidade de investimento; 3) solvência fiscal; 4) sucesso da execução orçamentária 5); resultado primário; e 6) resultado nominal.
Dentre os seis indicadores avaliados, o destaque foi para a “capacidade de investimento”, no qual o Estado saiu da 25ª para 12ª posição. Isso se deu, sobretudo, devido ao volume de investimentos em 2017, que foi de R$ 1,3 bilhão, implementados principalmente a partir do programa “Goiás na Frente”.
Obteve êxito também o item “sucesso da execução orçamentária”, que saiu da 21ª para 7ª posição, demonstrando a responsabilidade do estado com os gastos públicos frente ao planejamento orçamentário. Além disso, o “resultado primário” foi do 8º para 7º. Com esses avanços, o Estado subiu 18 posições no Ranking de Solidez Fiscal, em consequência, contribuiu para Goiás subir 3 posições no ranking geral.
Para o secretário da Fazenda, Manoel Xavier Filho, não por acaso o Estado alcançou essa conquista. “Isso demonstra que temos feito ao longo dos anos o dever de casa na manutenção do equilíbrio fiscal, e responsabilidade com as contas públicas. Isso é a base para o desenvolvimento do nosso Estado”, destacou.