O Grupo Equatorial assume oficialmente a distribuição de energia em Goiás a partir desta terça-feira (3) substituindo a antiga Enel Goiás numa transição que começou em setembro de 2022. Durante apresentação do planejamento estratégico da empresa, o presidente do grupo em Goiás, Lener Jayme, destacou um plano de 100 dias para atender os 237 municípios da área de concessão que hoje abrigam 3,3 milhões de unidades consumidoras.
De acordo com o presidente serão feitas ações de investimentos estruturais na melhoria de distribuição de energia e atendimento a demanda com novas linhas de distribuição e subestações.
O plano de 100 dias projeta três novas subestações, três novas linhas de subtransmissão, 9,6 mil novas ligações de baixa e média tensão e 98,5 mil, de baixa tensão. De acordo com a empresa para as principais obras estão a construção das subestações Riviera e Aparecida, Barro Alto – Goianésia, Anhanguera- Real, e ampliação das subestações Goianésia, Anápolis Universitário, Atlântico, Bom Jardim, Araçu, Jundiaí e Goianira.
Atualmente, segundo a Equatorial, 44% das unidades transformadoras em todo Estado estão com sobrecarga e isso dificulta a conexão de novos clientes. Portanto, o grupo destaca que as primeiras ações em Goiás está a disponibilização de canais digitais que prometem agilizar o atendimento às demandas dos consumidores, e assim, também reduzir o tempo e frequência de interrupção de fornecimento de energia.
Além disso, a empresa contará com um Centro de Operação Integrado (COI) que coordena ocorrências sobre fornecimento, ou seja, o consumidor terá à disposição um canal direto de WhatsApp, Agências e aplicativos, como também o site e um call center.
Conforme explica o presidente, Goiânia e Região Metropolitana são áreas extremamente importantes que demanda de muita qualidade de serviço. ”Vamos tratar a região metropolitana, da capital. É um projeto extremamente importante numa área que demanda muita qualidade do serviço”, afirma.
Em Aparecida, segundo Lener, o foco será o desenvolvimento industrial. ”O foco será o desenvolvimento industrial de Aparecida onde indústrias estão se instalando de forma muito rápida. 70 mil consumidores serão beneficiados”, garante.
Já o projeto JK, em Jataí, será voltado para o agronegócio que atende as cidades de Rio Verde, Jataí, Chapadão do Céu e Montividiu.
”Os projetos estão distribuídos ao longo de todo o Goiás. Vamos tratar de forma equânime de todas as regiões do estado que estão mapeados pelos órgãos governamentais”, completa.
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