A empresa de energia elétrica Equatorial Goiás foi considerada a pior do Brasil em 2023, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em levantamento divulgado na sexta-feira (15). O estudo leva em consideração a duração e frequência de interrupção do fornecimento de energia, sendo as empresas avaliadas conforme o índice de Desempenho Global de Continuidade (DGC).
De acordo com o levantamento, quanto menor o número, melhor é a prestação de serviço. Com isso, a Equatorial Goiás recebeu avaliação de 1,66, enquanto a mais bem qualificada, a CPFL Santa Cruz, localizada em São Paulo, recebeu 0,56.
No levantamento, foram consideradas 29 companhias e, considerando o ano de 2022, a Equatorial Goiás caiu duas posições. Em média, os consumidores goianos passaram 21,96 horas sem fornecimento de energia no ano passado, de acordo com a duração equivalente de interrupção por unidade consumidora (DEC). Nesse quesito, houve queda na comparação com 2022, em que Goiás ficou 22,55 horas sem energia.
Já sobre a frequência de quedas no fornecimento (FEC), a Aneel apontou média de 10,94 interrupções em 2023. Já em 2022, o estado registrou 10,35.
Posicionamento
Por meio de nota, a Equatorial Goiás afirmou que trabalha constantemente para elevar os padrões de qualidade no fornecimento de energia elétrica. O texto ainda diz que, em relação ao ranking da Aneel para distribuidoras acima de 400 mil clientes, foi destacada a melhora na comparação de 2022 e 2023.
“Ainda assim, em relação ao ranking da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para distribuidoras acima de 400 mil clientes, a própria Agência Reguladora destacou que a qualidade dos serviços de distribuição de energia elétrica melhorou no ano passado em comparação com o ano de 2022, conforme apontam os indicadores DEC e FEC apurados pela Aneel, reiterando a busca para que as distribuidoras ofereçam sempre serviço de melhor qualidade para os consumidores”, diz.
Além disso, a Equatorial Goiás relatou que foram investidos R$ 1,8 bilhão na área da concessão de janeiro a setembro do ano passado para “robustecer o sistema elétrico”. Dentre as entregas, a empresa pontua subestações, modernização e ampliação, além de construção de novas linhas de distribuição e recapacitação.