14 de novembro de 2024
Nova frota do Eixo Anhanguera

Entrega de ônibus elétricos será atrasada em função de resposta à solicitação do MP-GO

Secretário-geral de Governo, Adriano Rocha Lima afirma que cronograma será alterado em pelo menos 30 dias
Adriano Rocha Lima garantiu que entrega dos ônibus elétricos do Eixo Anhanguera começarão a ser entregues neste ano. Foto: Divulgação
Adriano Rocha Lima garantiu que entrega dos ônibus elétricos do Eixo Anhanguera começarão a ser entregues neste ano. Foto: Divulgação

O pregão para aluguel dos ônibus elétricos que substituirão a frota do Eixo Anhanguera foi adiada pela Metrobus em razão de envio de relatório da empresa para análise do Ministério Público de Goiás (MP-GO). Com isso, o cronograma de entrega dos veículos será alterado em pelo menos 30 dias, segundo o secretário-geral de Governo e presidente da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), Adriano Rocha Lima.

“A gente está contando com que esse atraso não seja maior, porque os ônibus não ficam em estoque esperando”, disse, em entrevista ao Diário de Goiás, durante lançamento do Passe Livre do Trabalhador, nesta segunda-feira (2). A expectativa, entretanto, é para que todos os veículos sejam entregues até 2023. “A gente está mantendo esse cronograma de até o final do ano que vem todos os 114 chegarem. Pode ser que os primeiros atrasem um pouco, mas à medida que esses meses forem passando, esse atraso se recupera”, garantiu.

Com relação à solicitação do MP, que recomendava a suspensão do leilão para que fossem verificadas as vantagens de locação, ao invés de aquisição dos veículos, Adriano destaca estar tudo em conformidade com os critérios estabelecidos. “Todos os questionamentos feitos já estavam disponíveis. Se eles tivessem perguntado no tempo certo, já teriam a informação. Mas, não tem problema. Adiamos para que eles tenham tempo de analisar. Todas as informações já foram enviadas para o Ministério Público. Então, está tudo sob controle, não há nenhuma questão importante com relação a isso, a não ser o prazo, que foi adiado”, pontuou.

O aluguel do novo ônibus elétrico custará ao Estado, de acordo com o secretário-Geral da Governadoria e presidente da CDTC, o valor de aproximadamente R$ 70 mil. A informação foi dada no último dia 7 de abril, em entrevista exclusiva ao Diário de Goiás. O custo anual, será em torno de R$ 835.138 mil.

A previsão, entretanto, de acordo com Rocha Lima, é para economia com relação a diversos fatores, que envolvem custo-benefício. “O aluguel vai sair, para cada ônibus, mais ou menos o valor de R$70 mil, já incluindo o custo da energia, que vai substituir o diesel. E só de diesel, hoje, cada ônibus paga quase R$15 mil por mês. Já de energia elétrica, dentro dessa conta, em torno de R$ 3 mil. Só aí já é uma redução drástica de custo”, elucidou o secretário, com a ressalva de também estarem inclusos nesse valor toda a manutenção e o custo do veículo.

Adriano Rocha Lima destaca para a revolução do sistema, visto que se trata de uma experiência pioneira. “Em termos de Brasil, apesar de existirem algumas outras iniciativas, de forma consistente, Goiânia está sendo pioneira. Outros países da América Latina, como o Chile e a Colômbia também já avançaram nessa pauta”, enfatizou, ao destacar, ainda, a importância da recuperação do Eixo Anhanguera, que segundo ele encontra-se “degradado”, para entregar à população um serviço de qualidade.


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