22 de novembro de 2024
TJSP

Entenda polêmica envolvendo filho do Lula e decisão da Justiça para que ele se afaste da ex

Mulher com quem Luis Cláudio Lula da Silva vive em união estável o acusa de violência doméstica
Filho mais novo do presidente Lula foi denunciado por sua companheira, uma médica de 29 anos, por agressão física e psicológica. (Foto: reprodução)
Filho mais novo do presidente Lula foi denunciado por sua companheira, uma médica de 29 anos, por agressão física e psicológica. (Foto: reprodução)

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) concedeu medida protetiva à médica Natália Schincariol, que registrou boletim de ocorrência por violência doméstica contra Luís Cláudio Lula da Silva, filho mais novo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão determina que Luís Cláudio deixe o apartamento onde vive com Natália e não faça contato nem se aproxime a menos de 200 metros da ex-mulher.

A ocorrência foi registrada na Delegacia da Mulher de São Paulo nessa terça-feira (2) e um inquérito policial foi instaurado. Segundo Natália, ela e o filho do Lula vivem em união estável há dois anos. Ela relatou que foi agredida por Luís Cláudio com uma cotovelada em janeiro deste ano e que sofre agressões verbais e violências de natureza psicológica e moral.

No boletim de ocorrência, segundo a CNN, também teria constdo que a mulher chegou a se afastar do trabalho por um mês devido ao trauma causado pelas agressões. Além de supostamente ter sido hospitalizada com crises de ansiedade. Em outro relato, Natália teria dito que, em determinada ocasião, o filho do Lula teria chegado alcoolizado em casa e tentado forçar a entrada no quarto do casal, mesmo com os pedidos de distância feitos por ela.

Natália afirmou, por fim, que não havia feito uma denúncia antes por ter sido intimidada por Luís Cláudio, em razão do cargo ocupado pelo pai, que é presidente da República. “Diante de possível situação de vulnerabilidade da mulher, verifico a presença de requisitos legais para a concessão das medidas protetivas previstas no art. 22, da Lei nº 11.340/2006 [Lei Maria da Penha]”, diz a decisão judicial.

Em nota publicada nas redes sociais, a defesa de Natália afirmou que confia nas instituições responsáveis pela condução do processo para que “a verdade prevaleça e que a justiça seja feita”.

“Como inúmeras mulheres em todo o Brasil, [Natália] enfrentou uma série de adversidades que culminaram em agressões das mais variadas, conforme registrado em boletim de ocorrência. Além disso, apesar de a física ser a mais conhecida e disseminada nos veículos de informação, as violências psicológica e moral são tão danosas quanto”, diz a nota, acrescentando que Natália não pretende obter qualquer vantagem financeira com tal exposição.

Também nas redes sociais, Luís Cláudio publicou nota de sua defesa que diz que as declarações de Natália são “fantasiosas” e que serão tomadas todas as medidas legais pertinentes. “As mentiras são enquadráveis nos tipos dos delitos de calúnia, injúria e difamação, além de responder por reparação por danos morais”, diz.

Com informações da Agência Brasil


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