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Saúde
| Em 1 ano atrás

Entenda o que é a bolsa de ileostomia usada por Preta Gil

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“Essa bolsinha salvou minha vida”, disse a cantora Preta Gil após procedimento para aderir a bolsa de ileostomia. Em um desabafo nas redes sociais ela explicou que esse momento auxilia no funcionamento do seu sistema gastrointestinal.

“Sim, eu uso bolsa de ileostomia e não tenho vergonha de mostrar, pois essa bolsinha me deu a possibilidade de me restabelecer de uma cirurgia que retirou o tumor que eu tinha! Sei que não é fácil, mas acreditem, sou grata”, disse ela.

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Segundo Antônio Rangel, enfermeiro especialista da Vuelo Pharma, a bolsa de ileostomia é um dispositivo médico que desempenha um papel vital na vida de muitas pessoas que passaram por cirurgias intestinais, como a de Preta Gil. “Essa intervenção cirúrgica envolve a criação de uma abertura artificial na parede abdominal (chamada ‘estoma’), que exterioriza uma parte da alça intestinal, permitindo que as fezes sejam eliminadas diretamente para uma bolsa externa. No caso da Preta, essa intervenção foi feita no intestino delgado”, explica.

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Conhecidas também como bolsas coletoras, elas são projetadas com foco no conforto, discrição e eficácia. “São fixadas na pele do abdômen, ao redor da ostomia, e permitem que a pessoa mantenha sua rotina normal de trabalho, estudos e viagens, por exemplo”, comenta o enfermeiro da Vuelo.

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Após cirurgia, Preta conta com a bolsa para auxiliar na eliminação de fezes. “Essas bolsas são fabricadas com materiais à prova d’água e apresentam um sistema de vedação que evita a disseminação de odores desagradáveis. Mas, ainda assim, é comum vermos ostomizados inseguros para socializar e expor essa situação. Ao levantar essa bandeira, Preta ajuda milhares de pessoas na mesma situação”.

Por fim, o especialista conclui que a bolsa de ileostomia é um dispositivo que possibilita uma vida funcional e com mais qualidade. “Embora possa representar um desafio significativo no início, com o tempo, a bolsinha passa a ser apenas mais um detalhe no dia a dia e, na grande maioria dos casos, os pacientes se adaptam e retomam suas atividades cotidianas normais”, conclui o enfermeiro.

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Elysia Cardoso

Jornalista formada pela Uni Araguaia em 2019